Luanda – A 2ª edição do Fórum sobre Economia Solidária, a decorrer nos dias 4 e 5 de Julho próximo, em Luanda, vai priorizar a realidade angolana relacionada com as várias práticas utilizadas pela população para garantir o consumo, face aos desafios actuais do mercado de bens alimentares.
Segundo a coordenadora desse evento, Vânia Frederico, os participantes vão reflectir em torno de práticas como a “kixiquila”, “sócia” e as acções dos lotadores de táxi, para além servir de partilha de experiências geográficas de outras realidades.
Em conferência de imprensa, realizada esta terça-feira, em Luanda, Vânia Frederico acrescentou que, durante dois dias, o fórum vai contar com vários especialistas nacionais e internacionais ligados à economia solidária, com destaque para peritos do Japão e Brasil.
Por sua vez, Paulo de Angola, da empresa de comunicação Media Claque, parceira do fórum, disse que a finalidade é encontrar um modelo que se possa adaptar à realidade angolana e contribuir para arrecadação de receitas públicas.
Sob o lema “Tecnologia social de contorno à pobreza”, o Fórum sobre Economia Solidária visa partilhar experiências que permitam as pessoas terem alimento como fonte de resiliência económica e financeira.
Participam no evento associativistas, taxistas, moto-taxistas, vendedores, cooperativas, potenciais agentes da economia solidária, servidores públicos, investigadores, empreendedores e empresários.
Para ter acesso ao fórum, a organização criou um modelo de comparticipação, que varia de 500 a cinco mil kwanzas, dependendo do valor que o interessado tiver disponível.
A economia solidária é uma forma automática de gerir recursos humanos e naturais, de maneira que as desigualdades sociais sejam reduzidas a médio e longo prazo ou actividades económicas de produção, distribuição, consumo, poupança e créditos. ML/QCB