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FMI realça combate à inflação em Angola

     Economia              
  • Luanda • Segunda, 05 Dezembro de 2022 | 13h43
Luanda vai acolher III edição do FESTIPUB
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Tarcísio Vilela-ANGOP

Luanda - O combate à inflação e os ajustamentos feitos, por Angola, no mercado cambial satisfazem o Fundo Monetário Internacional (FMI), realçou, esta segunda-feira, em Luanda, o director executivo do Conselho de Administração que representa Angola no FMI, Willy Nakuniada.

O responsável falava à imprensa após o encontro com a ministra das Finanças, Vera Daves, inserida na jornada de monitoramento, no quadro do Programa Pós Financiamento sobre a Vigilância Regular, enquadrada no artigo IV do acordo Constitutivo do Fundo.

Segundo Willy Nakuniada, as acções desenvolvidas por Angola estão a ter resultados, tendo adiantado que a missão vai solicitar dados às autoridades angolanas sobre a situação económica do país, para aferir a necessidade ou não de possíveis recomendações.

Realçou que depois do programa, as autoridades estão focadas numa agenda de diversificação da economia.

“Este é um evento que as autoridades discutem com o FMI, incluindo o Banco Mundial (BM), quais são as alternativas a serem exploradas para a agenda da diversificação económica”, disse.

Na ocasião, a ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, destacou as reformas desenvolvidas em Angola, que visam diversificar a economia e ter uma taxa de inflacção mais baixa.

Acrescentou que o país vai partilhar os desenvolvimentos mais recentes e as suas perspectivas com a Missão Conjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Explicou que é uma missão de acompanhamento que ocorre de seis em seis meses, permitindo ter conselhos, assistência técnica em diversos aspectos considerados relevantes.

“Não é um programa financiado. É simplesmente uma iniciativa de acompanhamento que estamos a ter, com vista a defendermos o que conseguimos de bom no programa que tivemos com o FMI e no sentido de ajudarem-nos a pensar como podemos acelerar algumas das reformas”, destacou.

Frisou que o foco do FMI “é ver como apoiarem-nos para que se saia um pouco do quadro macro, mas é uma sensibilidade maior para ver como é que os esforços podem ser feitos para que a diversificação económica aconteça”.

Questionada sobre possíveis financiamentos, no futuro, a governante disse que, a partida, não foi identificada a necessidade de financiamento.

“Contamos trabalhar com outras instituições financeiras multilaterais, para na lógica de financiamentos a projectos e apoio orçamental, como o Banco Mundial e Agência Francesa de Desenvolvimento e o Banco Africano de Desenvolvimento”.

Remoção do subsídio aos combustíveis

Uma outra questão abordada pela ministra das Finanças está relacionado com a possibilidade de remoção dos subsídios aos combustíveis.

A governante avançou que as discussões técnicas continuam com o FMI e com o BM.

Frisou que a preocupação mantém relativamente ao potencial impacto social dessa remoção, “o que estamos a fazer com essas duas instituições financeiras é a analisar as possíveis medidas de mitigação, que poderiam ser implementadas, caso decidíssemos avançar”.

A Missão Conjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI) decorre de 28 de Novembro a 15 de Dezembro, no âmbito da jornada de monitoramento do Programa Pós Financiamento sobre a vigilância regular enquadrada no artigo IV do acordo Constitutivo do Fundo.

Além do encontro com a ministra das finanças, há também a previsão da realização de encontros de trabalho com outros departamentos ministeriais, com realce para o das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Comércio e Indústria e Recursos Minerais e Petróleo e Gás, Economia e Planeamento, para além de encontros com o sector privado, parceiros multilaterais de desenvolvimento e o Banco Nacional de Angola.





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