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Fiscalização e segurança reforçadas na orla marítima do Lobito

     Economia              
  • Benguela • Quinta, 26 Setembro de 2024 | 18h45
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Porto do Lobito, uma das principais infra-estruturas do Corredor do Lobito
Porto do Lobito, uma das principais infra-estruturas do Corredor do Lobito
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PCA do Porto do Lobito, Celso Rosas
PCA do Porto do Lobito, Celso Rosas
Augusto Cordeiro - ANGOP

Lobito - O Porto e a Capitania do Lobito vão cooperar no reforço da fiscalização e segurança marítima, à luz do código ISPS (Sistema internacional de segurança), soube a ANGOP, esta quinta-feira.

Esta é uma das conclusões saídas do quinto Conselho Consultivo desta empresa portuária, sob o lema: Porto Senhorio, soluções estratégicas para um futuro sustentável.

Decidiu-se a aposta na formação do capital humano, equipar os terminais com tecnologia de ponta, implementar softwares eficientes para a conexão com a plataforma JUP (Janela Única Portuaria) e a aplicação efectiva das disposições do Código ISPS.

O quinto Conselho Consultivo foi animado com debates à volta de temas como a "Competitividade global e a sustentabilidade do Porto do Lobito", "O papel da Autoridade Portuária no processo de digitalização e inovação tecnológica dos Portos", "Concessões e estratégias de desenvolvimento", entre outros.

O Presidente do Conselho de Administração do Porto do Lobito, Celso Rosas, reiterou que a empresa é o principal elo de ligação intermodal com as plataformas logísticas do Corredor do Lobito.

Em palavras de circunstância, dirigiu-se à plateia dizendo que "este Corredor é de uma referência inquestionável na geopolítica global para os próximos anos".

Segundo o PCA, quem quiser beneficiar de minérios e outros produtos produzidos nesta região, necessariamente terá de dispor de um sistema logístico de transportação forte, que possa escoar para a Europa, Américas e para a Ásia.

"O Corredor do Lobito é altamente viável pela sua localização e a forma rápida de transportação de mercadorias", assegurou.

Disse ser facilitador das trocas comeciais num mundo de negócios.

'Devemos criar premissas técnicas, tecnológicas, materiais  e humanas, para que esses processos sejam seguros, mas sobretudo eficientes", argumentou.

O Porto do Lobito tem como principais infra-estruturas os terminais polivalente (carga geral e contentorizada), o mineraleiro e o Porto Seco.

O terminal polivalente, por exemplo, tem um cais acostável de 1.199 metros lineares, com uma profundidade de 14, 7 metros.

Em termos de capacidade, pode manusear carga geral até 600 mil toneladas e contentorizada com 250 mil TEU/ano. TC/CRB 

 





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