Luanda – A petrolífera estatal angolana, Sonangol, foi a vencedora do grande prémio “Leão de Ouro” da 39ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA 2024), que encerra hoje, domingo, na Zona Económica Especial (ZEE).
A entrega desse prémio, que visa distinguir o expositor que mais se destacou durante a feira, foi feita durante uma gala realizada na noite de sábado (27), numa das unidades hoteleiras de Luanda. Este galardão faz parte de um universo de 24 categorias.
O evento, que conta com mais de 1 700 expositores, entre nacionais e estrangeiros, distinguiu, igualmente, o Porto de Luanda, que levou a categoria “Entidade e Empresas Públicas”, enquanto a Empresa Nacional de Bilhética (ENBI) venceu o prémio “Melhor Participação Serviços de Utilidade Pública”.
A categoria “Comércio e Serviço” foi para Planad e “Melhor Participação Indústria Gráfica, Embalagem e Papel” foi para FS Global.
Na mesma senda, a empresa Quinta Crescente venceu a categoria “Alimentação e Bebidas”, a Casais Angola arrebatou o prémio “Construção Civil e Obras Públicas, a Ensa Seguros ficou com o galardão do sector dos seguros, enquanto a categoria de imprensa foi para TPA e o “Feito em Angola” para ICC Angola.
Para a categoria “Agricultura e Pescas”, o prémio foi para o Governo Provincial do Namibe, “Cosméticos e Saúde” para a Probeauty, “Energia e Águas” para Anglobal, enquanto “Transporte e Logística” para TAAG.
A categoria "Máquinas, Equipamentos e Viaturas" foi para a Vecauto (Iveco), “Melhor Participação Indústria” para Rosibien, a Play4All venceu a “Melhor Participação de Economia Digital”, A Multitel levou “Produtos Inovadores” e o Standard Bank ficou com o prémio “Activação de Marca”.
Adicionalmente, a categoria “Serviços Financeiros” foi para o Fundo de Garantia de Crédito, “Viatura ligeiras e motociclos” o Grupo Cosal, a Chevron venceu a categoria “Petróleo e gás”, o Banco Yetu ficou com “Banca e serviços financeiros” e a Unitel venceu a categoria de “Telecomunicações e tecnologias de informação”.
Por outro lado, Portugal venceu a categoria “Melhor participação internacional”.
Além dos premiados, a organização entregou também 10 menções honrosas.
O ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns de Oliveira, considerou a FILDA como mais do que uma exposição ou centro de negócios, mas sim uma construção do país para as futuras gerações.
"Estamos a fazer o percurso da auto-suficiência alimentar, que é um desafio de todos", recordou.
Enalteceu a presença de pequenos produtores agrícolas e das vendedoras do mercado do trinta, em Luanda, na feira, referindo que o comércio junta pessoas e nações, para a criação de bases para entendimento e busca de soluções.
Por sua vez, o PCA do grupo Arena Eventos, Bruno Albernaz, revelou que o número de participantes nessa feira aumentou consideravelmente, fazendo um balanço positivo do evento.
Para além da gala Leão de Ouro, o penúltimo dia da FILDA foi dedicado à família, com o registo da afluência de vários visitantes à feira.
A FILDA, que nesta edição conta com mais de 1 700 expositores, contra 1 350 da edição anterior, é a maior montra de promoção nacional, realização de negócios e do fomento de empregos.
Nessa edição estão presentes 19 países, com realce para África do Sul, Namíbia, Itália, Alemanha, Brasil, Portugal, EUA, Coreia do Sul, Turquia e Canadá.
A 39ª edição da FILDA decorre sob o lema "Segurança alimentar e parceria internacional: O binómio da diversificação económica”, numa área de 144 mil metros quadrados, sendo 42 mil de área lúdica de exposição.
A sua realização na ZEE – Zona Económica Especial, Luanda – Bengo configura-se como um convite directo ou indirecto ao investimento em Angola. ML/QCB