FILDA 2024 projecta conferências sobre fomento da produção nacional

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  • Luanda • Terça, 23 Julho de 2024 | 02h53
FILDA-2024 39ª edição
FILDA-2024 39ª edição
Domingos Cardoso - ANGOP

Luanda - A realização de conferências e mesa redonda sobre temáticas ligadas ao incentivo e fomento da produção nacional é um dos destaques da 39ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA 2024) que arranca esta manhã, na Zona Económica Especial (ZEE).  

A decorrer ate ao próximo dia 28, sob o lema "Segurança alimentar e parceria internacional: O binómio da diversificação económica”, o fórum, que desde 2015 tem a ZEE como espaço de acolhimento, afigura-se como a maior montra de promoção nacional, realização de negócios e do fomento de empregos.

Paralelamente a exposição, os participantes vão analisar, debater e trocar experiências sobre vários sectores, com destaque para o agro-industrial e comércio, promovendo, sobretudo a partir de quarta-feira, abordagens em torno de temas como “qualidade: mecanismos e ferramentas de fomento e internacionalização da produção nacional”, “o papel do INAPEM no fomento as iniciativas de estímulo a economia” e “oportunidades de desenvolvimento da indústria em Angola e na região da SADC”.

De acordo com o programa da organização a que ANGOP teve acesso, o primeiro dia do evento (23) será marcado, entre outras actividades, por discursos, pelo corte da fita inaugural e uma visita oficial a exposição, cuja área total é de 140 mil metros quadrados, com a zona útil a ocupar mais de 44 mil metros quadrados.

Nos dias subsequentes estarão em análise matérias relativas aos “desafios e oportunidades do licenciamento da actividade comercial com o processo simplifica”, “o sector agro-industrial em Angola: realidade, desafios e oportunidades”, “a importância das cadeias de logística, da certificação e aposta na formação” e “projecto do Corredor do Lobito e instrumentos financeiros de apoio ao investimento”.

O calendário reserva ainda o tema licenciamento da actividade industrial e instrumentos legislativos em vigor, bem como o Fórum Económico Angola-Portugal, a ser prestigiado com a presença do primeiro-ministro português, Luís Montenegro, que visita o país no quadro do reforço das relações económicas, políticas e culturais entre os dois Estados.

Durante seis dias, agentes económicos nacionais e estrangeiros terão a oportunidade de desenvolver negócios e firmar parcerias empresariais neste fórum em que o número de empresas e expositores singulares está já acima da expectativa, centrada na superação dos mil e 300 participantes da edição anterior, segundo a organização.

O certame é co-organizado pelo Ministério da Indústria e Comércio e o grupo Eventos Arena e a presente edição vai dedicar especial atenção à agricultura familiar, uma actividade que contribui com cerca de 90% da produção agrícola nacional.

Com origem nos primórdios da década de 1960, ainda sob a administração colonial, a feira foi organizada por diversas entidades gestoras até 2015, tendo passado, após um ano de interregno, para a gestão directa do Governo angolano, concretamente pelo Ministério da Economia e Planeamento (já extinto), com a produção e promoção da Eventos Arena, que introduziram uma nova dinâmica e modernidade.

O evento serve também para distinguir e premiar as empresas e entidades que mais se destacarem em diversas categorias, entre melhor participação em serviços de “Utilidade Pública”, “Comércio e Serviços”, “Alimentação e Bebidas”, “Construção Civil e Obras Públicas”, “Energia e Águas”, “Agricultura e Pescas”, “Indústria e Produção Nacional”. VC



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