FILDA 2024: MPLA reitera abertura na captação de investimento estrangeiro

     Economia              
  • Luanda • Sexta, 26 Julho de 2024 | 16h20
Pormenor da classe empresarial Angola-Portugal na FILDA 2024 (Arquivo)
Pormenor da classe empresarial Angola-Portugal na FILDA 2024 (Arquivo)
Domingos Cardoso - ANGOP

Luanda – A presença de empresários estrangeiros demonstra que Angola tem a porta aberta para reforçar os seus mecanismos de colaboração com todos os agentes económicos interessados em participar no processo de diversificação económica e desenvolvimento do país, realçou, esta sexta-feira, a vice-presidente do MPLA, Luísa Damião.

Em declarações à imprensa, após uma visita a Feira Internacional de Luanda (FILDA 2024), a dirigente acrescentou que a vinda de investidores constitui uma prova evidente de que acreditam no alavancar da economia nacional, uma oportunidade que deve ser aproveitada da melhor forma possível, para se caminhar rumo ao desenvolvimento socioeconómico do país.

“Todos nós temos a responsabilidade de trabalharmos com os olhos postos no futuro, para que Angola continue a caminhar na rota do desenvolvimento”, reforçou.

Em relação a constatação na FILDA, Luísa Damião mostrou-se satisfeita pela variedade de produtos nacionais expostos, considerando factor fundamental para o crescimento económico do país.

Destacou, igualmente, o facto de as empresas petrolíferas apresentarem, na expo, as soluções possíveis para produção de energias limpas, com objectivo de apoiar o desenvolvimento sustentável, bem como a aposta na formação de quadros.

Mostrou ainda satisfeita por ter constatado que a classe empresarial está a investir no conhecimento, na tecnologia e inovação, com vista ao cumprimento dos princípios do desenvolvimento sustentável.

Quanto à cooperação entre Angola e os Estados Unidos de América (EUA), país cujo quarto dia da FILDA é dedicado, Luísa Damião disse que, durante mais de 30 anos de relações bilaterais, os EUA têm dado o seu contributo para que Angola trilhe o caminho do desenvolvimento, pensando sempre no bem-estar das famílias angolanas.

A título de exemplo, apontou o investimento que está a ser feito pelos EUA no Corredor do Lobito como uma das amostras da relação entre os dois países.

Advogou a necessidade de reforçar a relação Angola-EUA na formação de quadros, com realce para a juventude, que é o principal activo do país.

Apontou, igualmente, o contínuo trabalho na redução do índice do desemprego no país como outra prioridade do Governo angolano, contando com o apoio do empresariado privado.

O quarto dia da FILDA está a ser dedicado aos EUA, com a realização de um fórum empresarial, que reúne investidores dos dois países.

Constam, igualmente, do programa de hoje temas como "Zonas económicas: Implementação de infra-estruturas para o fomento e diversificação económica rumo à sustentabilidade", "O papel do turismo no desenvolvimento económico de Angola" e "Desafios e oportunidades de licenciamento da actividade comercial com o processo simplifica".

A FILDA, que conta com mais de mil e 350 expositores do que na edição anterior, é a maior montra de promoção nacional, da realização de negócios e do fomento de empregos. Inclusivamente, o carácter internacional do evento também tem uma impressão digital no fomento da diversificação da economia.

A 39ª edição da FILDA decorre sob o lema "Segurança alimentar e parceria internacional: o binómio da diversificação económica”, numa área de 144 mil metros quadrados, sendo 42 mil de área lúdica de exposição.   

A sua realização na Zona Económica Especial configura-se como um convite directo ou indirecto ao investimento em Angola.

Nesta edição, a feira conta com a participação de países como África do Sul, Namíbia, Itália, Alemanha, Brasil, Portugal, EUA, Coreia do Sul e Turquia. QCB/VC



Tags


Notícias de Interesse

+