Luanda - O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, que se encontra em Angola para uma visita de três dias, está a interagir, neste momento, com os expositores da 39ª Feira Internacional de Luanda (FILDA), que decorre de 23 a 28 deste mês, na Zona Económica Especial (ZEE), na capital angolana.
A sua chegada na FILDA, o chefe de Governo de Portugal foi recebido pelo ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns de Oliveira, diplomatas, empresários, entre outras individualidades.
Após o momento de interacção com os expositores, Luís Montenegro vai participar no Fórum Económico Angola – Portugal, onde vão ser debatidos temas como “Agro-industrial em Angola: Realidade, desafios e oportunidades”, “A importância das cadeiras de logística e da certificação” e “Iniciativa global gateway e instrumentos financeiros de apoio ao investimento”.
Antes da cerimónia de encerramento do fórum, vão ser assinados dois acordos, sendo um com o Instituto de Desenvolvimento Industrial e Inovação (IDIA) e outro entre a Associação Industrial de Angola (AIA) e a Confederação Empresarial de Portugal.
Na feira estão expostos produtos e serviços diversos, com destaque para bens alimentares, bebidas, material artesanal, máquinas agrícolas e serviços tecnológicos.
A FILDA assume-se como a maior montra de apresentação de Angola ao mundo sobre a sua economia e produção nacional, que conta com expositores nacionais e estrangeiros.
A 39ª edição da feira decorre sob o lema "Segurança alimentar e parceria internacional: o binómio da diversificação económica”, numa área de 144 mil metros quadrados, sendo 42 mil de área lúdica de exposição.
A bolsa de negócio, que conta com mais de 1 350 expositores da edição anterior, é a maior montra de promoção nacional, da realização de negócios e do fomento de empregos. Inclusivamente, o carácter internacional da FILDA também tem uma impressão digital no fomento da diversificação da economia.
A sua realização na ZEE – Zona Económica Especial, Luanda - Bengo configura-se como um convite directo ou indirecto ao investimento em Angola. QCB