FILDA 2024: EUA querem parceria económica contínua com Angola

     Economia              
  • Luanda • Sexta, 26 Julho de 2024 | 17h12
Tulinabo Mushingi, embaixador dos Estados Unidos da América em Angola
Tulinabo Mushingi, embaixador dos Estados Unidos da América em Angola
Domingos Cardoso - ANGOP

Luanda – Os Estados Unidos da América pretendem ser a contínua escolha de Angola na parceria económica, para o fortalecimento das relações entre os dois países, manifestou, esta sexta-feira, em Luanda, o embaixador norte-americano no país, Tulinabo Mushingi.

Ao intervir no segundo Fórum Empresarial EUA-Angola, na Feira Internacional de Luanda (FILDA 2024), que encerra domingo (28), o diplomata sublinhou que a relação bilateral entre os dois países continua a se expandir em várias áreas, com destaque para o comércio e captação de investimento americano.

"Além do sector petrolífero, o investimento americano noutros sectores-chave, como agronegócio, tecnologia de informação e digital, infra-estruturas de transporte, energia e saúde, sectores que ajudarão a diversificar a economia angolana", destacou.

Tulinabo Mushingi recordou que durante a Cimeira Empresarial EUA-África, realizada em Maio deste ano, o Banco de Exportação-Importação dos EUA finalizou com Angola três transações históricas, avaliadas em mais de mil milhões de dólares, sendo a primeira de USD 900 milhões destinados a apoiar a construção de duas centrais de energia solar no país.

Afirmou que o projecto, depois de concluído, vai gerar mais de 500 megawatts de energia renovável, significando mais acesso à energia limpa e à electricidade em Angola, e ser um valor acrescentado no ambiente de negócios.

A segunda transação, prosseguiu, no valor de 363 milhões de dólares, servirá para 186 pontes modulares pré-fabricadas de aço, para a construção deste tipo de infra-estruturas em todas as províncias de Angola, garantindo a melhoria nas conexões, a redução do tempo de viagem, bem como impulsionar a actividade económica e facilitar a mobilidade.

Lembrou que o último acordo, firmado com a Gates Air, foi uma transação de 42 milhões de dólares, para a digitalização e expansão do sinal da Rádio Nacional de Angola, prevendo alcançar cerca de 95 por cento da população angolana.

O embaixador sublinhou também que em Abril de 2023, em Washington, o ministro dos Transportes angolano iniciou um acordo bilateral de “Céus Abertos”, que visa aumentar a conectividade aérea entre os EUA e Angola.

Esse acordo, vaticinou, vai gerar novas oportunidades para o comércio, turismo e investimento.

Acrescentou que a Boeing e a Companhia Aérea Angolana, TAAG, anunciaram um acordo para comprar 10 novos modelos de avião 787s, avaliados em 3,6 mil milhões de dólares, um testemunho das crescentes relações comerciais bilaterais no sector da aviação.

Segundo To diplomata americano, esses investimentos, juntamente com os já existentes, fruto da parceria bilateral, estão a transformar Angola num centro regional de transporte aéreo.

O quarto dia da FILDA é dedicado aos EUA, com a realização de um fórum empresarial, que reúne investidores de ambos os países.

Constam, igualmente, do programa de hoje temas como "Zonas económicas: Implementação de infra-estruturas para o fomento e diversificação económica rumo à sustentabilidade", "O papel do turismo no desenvolvimento económico de Angola" e "Desafios e oportunidades de licenciamento da actividade comercial com o processo simplifica".

A FILDA, que conta com mais de mil e 350, é a maior montra de promoção nacional, da realização de negócios e do fomento de empregos. Inclusivamente, o carácter internacional do evento também tem uma impressão digital no fomento da diversificação da economia.

A 39ª edição da FILDA decorre sob o lema "Segurança alimentar e parceria internacional: o binómio da diversificação económica”, numa área de 144 mil metros quadrados, sendo 42 mil de área lúdica de exposição.   

A sua realização na Zona Económica Especial configura-se como um convite directo ou indirecto ao investimento em Angola.

Nesta edição, a feira conta com a participação de países como África do Sul, Namíbia, Itália, Alemanha, Brasil, Portugal, EUA, Coreia do Sul e Turquia. CPM/QCB



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