Luanda – O volume de negócios directos realizados pelos expositores e pelo ecossistema da 39ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA 2024) atingiu 4 mil milhões 287 milhões e 800 mil kwanzas, um indicador que justifica o evento como um catalisador para o crescimento económico de Angola.
Segundo uma nota de imprensa do Ministério da Indústria e Comércio, enviada esta quinta-feira à ANGOP, a estimativa do volume de negócios que foram gerados pelos expositores, no âmbito da feira, é de 54 mil milhões 175 milhões de kwanzas.
Consolidando-se como a maior bolsa de negócios do país, a FILDA 2024, que decorreu de 23 a 28 de Julho último, na Zona Económica Especial (ZEE), reuniu mil e 771 participações, entre directas e indirectas, com uma representatividade notável de 85% de expositores nacionais (1 505) e a presença de 19 países.
De acordo com a nota, a feira atraiu um total de 98 mil 635 visitantes, bem como gerou um impacto significativo na criação de 2 280 empregos temporários, mobilizando cerca de 4 854 colaboradores ao serviço das empresas participantes, proporcionando uma movimentação económica considerável.
Com esses números, avança o documento, a FILDA 2024 reafirma a sua importância estratégica para o desenvolvimento económico de Angola, promovendo a integração de empresas nacionais e internacionais e estimulando um melhor ambiente de negócios no país.
Sob o lema "Segurança alimentar e parceria internacional: o binómio da diversificação económica”, a maior bolsa de negócios assumiu-se como um evento comercial de dimensão internacional em Angola, proporcionando uma oportunidade para consolidar parcerias no mercado e fortalecer as relações comerciais, segundo os expositores.
Promovida pelo Ministério da Indústria e Comércio, em parceria com a Eventos Arenas, a FILDA constitui a maior montra de promoção nacional, realização de negócios e do fomento de empregos.
A edição 2024, realizada numa área de 144 mil metros quadrados, sendo 42 mil de área lúdica de exposição, teve como realce entre os 19 países participantes a África do Sul, Namíbia, Itália, Alemanha, Brasil, Portugal, EUA, Coreia do Sul, Turquia e Canadá.
A sua realização na ZEE – Zona Económica Especial, Luanda – Bengo configura-se como um convite directo ou indirecto ao investimento em Angola. QCB/VC
