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FILDA 2024: AIPEX apresenta potencial agrícola de Angola

     Economia              
  • Luanda • Quarta, 24 Julho de 2024 | 18h11
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FILDA 2024: Exposição de productos agrícolas
FILDA 2024: Exposição de productos agrícolas
Nelson Malamba - ANGOP
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Produção agrícola numa das Fazendas da Huíla (Arquivo)
Produção agrícola numa das Fazendas da Huíla (Arquivo)
Amélia Oliveira - ANGOP

Luanda – O potencial agrícola e a crescente procura de soluções inovadoras que impulsionam a produção alimentar em Angola foi apresentado, esta quarta-feira, aos empresários e expositores que participam na 39ª Edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA 2024).

A apresentação desse potencial coube ao presidente do Conselho de Administração da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX), Arlindo das Chagas Rangel, durante o Fórum Económico Angola – Portugal, que abordou o tema “Segurança alimentar: Construímos oportunidades”.

Na ocasião, sublinhou que iniciativas conjuntas podem promover investimentos sustentáveis e responsáveis, protegendo os recursos naturais e garantindo a segurança alimentar a longo prazo.

Recordou que Angola e Portugal têm uma longa história de relações económicas e culturais, com grande entusiasmo que fortalece esses laços, através de fóruns.

Reconheceu o país europeu como um dos principais parceiros estratégicos de Angola, com investimentos significativos em vários domínios da economia.

“Reconhecemos os desafios que enfrentamos, mas também temos uma visão clara das inúmeras oportunidades que podem ser exploradas quando unimos os nossos esforços e expertises”, afirmou.

Arlindo das Chagas Rangel realçou que Angola emerge como um destino promissor para investimentos estratégicos no campo agrícola, com terra fértil e vasta extensão de território adequada para agricultura, o que representa um enorme potencial para aumentar a produção de alimentos, sendo uma porta de entrada da Comunidade de Desenvolvimento para a África Austral.

Disse que o país vai acarinhar investimentos em infra-estruturas agrícolas, que promovam práticas agrícolas sustentáveis e fortaleçam a resiliência climática, alinhados com as iniciativas do Governo angolano, através do fomento da produção interna, como o Plano Nacional de Produção de Grãos (PLANAGRÃO).

Apontou, igualmente, os projectos ligados ao Corredor do Lobito e outras iniciativas de infra-estruturas como outras áreas que oferecem oportunidades para os investidores.

Destacou a existência de oportunidades de investimentos no Programa de Privatizações (PROPRIV), que dispõe de 62 activos do Estado em processo de alienação, no domínio da hotelaria e turismo, Petróleo e Gás, Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Financeiro.

O Fórum Económico Angola-Portugal, com o tema “Segurança Alimentar: Construímos oportunidades”, insere-se no programa económico destinado às empresas e entidades portuguesas e angolanas, com a presença ou interesse em abordar o mercado angolano.

O principal objectivo é fomentar o incremento do relacionamento bilateral, identificar novas oportunidades de negócio e investimento, bem como estimular a participação de novos operadores económicos no esforço de diversificação económica de Angola.

A 39ª edição da feira decorre sob o lema "Segurança alimentar e parceria internacional: o binómio da diversificação económica”, numa área de 144 mil metros quadrados, sendo 42 mil de área lúdica de exposição.   

A bolsa de negócio, que conta com mais de 1 350 expositores da edição anterior, é a maior montra de promoção nacional, da realização de negócios e do fomento de empregos. Inclusivamente, o carácter internacional da FILDA também tem uma impressão digital no fomento da diversificação da economia.

A sua realização na ZEE – Zona Económica Especial, Luanda - Bengo configura-se como um convite directo ou indirecto ao investimento em Angola. HM/QCB





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