Luanda – As primeiras operações de exportações dos produtos alimentares desenvolvidos pelas linhas de produção do Grupo Carrinho estão marcadas para 2024, com a República Democrática do Congo como o primeiro destino.
A informação foi avançada hoje à ANGOP pelo administrador executivo da Carrinho Indústria, Décio Catarro.
O gestor afirmou que as estatísticas do ‘braço industrial’ do Grupo, ao nível dos cereais, neste momento dispõe de uma capacidade de transformação, entre milho, trigo e arroz, estimada em três mil toneladas por dia.
O responsável fez saber que a produção actual atesta a capacidade de operação do complexo fabril, “o maior de Angola, e um olhar para o mercado externo”.
Décio Catarro adianta que Zâmbia e Namíbia integram a lista de destinos que deverão receber, quando lançado, os primeiros bens alimentares produzidos em Angola, “precisamente em Benguela, como resultado das operações de um grupo que este ano celebra 30 anos de actividade económica”.
“O Congo Democrático é o primeiro grande destino que nós percebemos que é também uma oportunidade para Angola. Ainda ao nível da Namíbia, da Zâmbia, estamos a ser contactados para podermos exportar para lá”, assegurou Décio Sousa.
Quanto ao milho, o gestor avançou que a Carrinho Agri está igualmente a transformar milho 100% produzido em Angola desde Setembro de 2022.
“Não há mais importação de milho dentro do nosso grupo. Arroz já transformamos também alguns de produção nacional, o próprio trigo também, algum está em desenvolvimento”, sublinhou.
O grupo tem, neste momento, um quadro de colaboradores a rondar as 1 600 pessoas.
A Carrinho Indústria é a empresa de produção e transformação de bens alimentares do Grupo Carrinho, cujas operações são realizadas no complexo industrial alimentar, em Benguela, com uma capacidade de 1,5 milhões de toneladas de produção de bens alimentares.
Entre os bens estão a massas alimentícias, bolachas, cereais de pequenos almoços e embalamento de fubas de milho e óleos alimentares.
Dispõe ainda de duas refinarias, onde são feitas a refinação do óleo alimentar e produção de margarinas, maioneses, Ketchups, leite condensado e outros derivados destes produtos.
A 38ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), aberta no dia de 18 de Julho, encerra- sábado (22), e decorre sob o lema “Economia digital, a nova fronteira mundial”.
Neste evento, a grande novidade recai para a participação da área de negócios da Embaixada dos Estados Unidos da América, marcando a estreia deste país no certame.
Os regressos do Brasil, com a participação da Associação dos Empresários Brasileiros e da Embaixada do país em Angola, chegam as ser as principais novidades da 38ª edição da FILDA.
Portugal, Itália, Indonésia, Turquia, Alemanha, Japão, entre outros, fazem igualmente parte do leque de países que estão a expor na FILDA 2023.HEM/PPA