Luanda – A Feira Internacional de Luanda (FILDA) tem potencial para sair dos 1 302 expositores às duas mil participações, entre empresariais e instituições, afirmou hoje o presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino.
Em declarações à ANGOP, depois de percorrer a feira, o líder associativo argumentou que o facto de a FILDA estar numa dimensão crescente, isto é, com um crescimento de 50%, deve ser motivo para uma conjugação de esforços de outras entidades públicas e privadas para ser um evento bem maior.
“Tem de ser uma actividade que congrega vontade de muitos sectores. Sector dos transportes para trazer empresários de outras províncias que vêem de manhã e voltam à noite. Tem que existir autocarros, o turismo (…), porque o potencial é para chegarmos a dois mil expositores”, sublinhou.
Em seu entender, podem ser criadas tendas, “mas ninguém pode ficar de fora como aconteceu nesta edição. O esforço do Ministério da Economia e Planeamento (MEP) e da empresa Arena Eventos é grande. Temos hoje uma feira de muita qualidade, boa organização, mas precisamos crescer para ser a segunda maior feira de África, ultrapassando a oitava ou nona posição em que nos encontramos”.
Realçou o facto de Angola ser um país com grande apetência para investimento. “Precisamos de chegar aos 39 ou 40 países participantes neste evento e pelo menos dois mil expositores”.
A 38ª edição da Feira Internacional de Luanda junta de 1302 expositores, contando com cerca de 15 países.
O evento, que decorre de 18 a 22 de Julho, sob lema “Economia digital, a nova fronteira mundial”, tem como principais novidades, em termos de participação empresarial e institucional, o regresso de empresários do Brasil e a estreia dos Estados Unidos da América (EUA), através da área de negócios da sua missão diplomática em Angola.
A FILDA conta na presente edição com a participação internacional de países como Portugal, Itália, Indonésia, Turquia, Alemanha e Japão. HEM/PPA
