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BIC e FGC assinam acordo de apoio a projectos sustentáveis

     Economia              
  • Luanda • Quarta, 17 Abril de 2024 | 12h45
Assinatura de acordo entre BIC e FGC (Fundo de Garantia de Crédito)
Assinatura de acordo entre BIC e FGC (Fundo de Garantia de Crédito)
Valentim de Carvalho-ANGOP

Luanda – Um memorando de entendimento para facilitar o acesso ao crédito às Micro, Pequenas, Médias Empresas, Cooperativas e Empreendedores Singulares (MPME’s) foi assinado, esta terça-feira, entre o Fundo de Garantia de Crédito (FGC) e o banco BIC.

O memorando visa reforçar a operacionalização da Linha de Apoio aos Projectos Sustentáveis (LAPS) e foi assinado por duas individualidades de cada parte, sendo o presidente do Conselho de Administração, Luzayadio Simba, e o administrador para Área de Negócios, Eduardo Katalahary Mohamed, pelo FGC, enquanto do lado do BIC rubricaram o presidente da Comissão Executiva (PCE), Hugo Teles, e o administrador Jorge Veiga.

A cerimónia de assinatura contou com a presença do secretário de Estado para o Investimento Público, Ivan dos Santos.

Na ocasião, o PCA do FGC, Luzayadio Simba, disse que o acordo vai suprir diante da banca a insuficiência de garantias reais que as MPME’s, cooperativas e empreendedores singulares apresentam no momento da solicitação de crédito.

Adiantou que, no quadro desta linha, o acordo prevê a concessão de garantias automáticas de um milhão a 200 milhões de kwanzas.

Explicou que a LAPS foi "desenhada" para que o banco possa gerir os processos com base nas condições e limites da sua capacidade e estratégia.

“Além da LAPS, o FGC está ainda a operacionalizar com o banco BIC a linha GAP (Garantia de Apoio à Produção), com o limite de garantia até cinco milhões de dólares, equivalente em kwanzas”, realçou.

Por sua vez, o presidente do Conselho Executivo do BIC, Hugo Teles, referiu que o acordo reforça a parceria já existente com o fundo, trazendo a novidade da emissão de garantias automáticas até 200 milhões de kwanzas, para as MPME’s certificadas pelo INAPEM.

“Os bancos estão a abrir facilidades para os empresários acederem às garantias públicas e aos financiamentos. Nós queremos ser um motor da economia”, disse, garantindo que o banco está a desenvolver esforços para que os projectos do sector produtivo aconteçam.

Segundo o responsável, o Estado já fez a sua parte, ao dispor este mecanismo de garantias públicas, e os bancos estão a facilitar a concessão de créditos.

Portanto, salientou, "só nos falta os clientes apresentarem projectos que concorram para o desenvolvimento da produção nacional”.

Já o secretário de Estado para o Investimento Público, Ivan dos Santos, considerou o acordo uma visão compartilhada para impulsionar o progresso e a prosperidade no país.

De acordo com o governante, a colaboração estratégica entre o Fundo e o BIC vai promover não só o acesso ao crédito, mas há-de catalisar o crescimento de sectores-chave, fortalecendo, assim, a economia do país e facilitar, em grande forma, os produtores e empresários nacionais.

“Na verdade, está aqui um mecanismo automático de garantias para financiamento, principalmente para micro e pequenas empresas, o que responde às nossas necessidades em torno da produção nacional e em alinhamento com o Plano de Desempenho Nacional 2023-2027”, realçou o secretário de Estado.

No âmbito da LAPS, o FGC rubricou acordos com sete bancos comerciais, nomeadamente BIC, BCA, BPC, Banco YETU, BCGA, BCS, Millennium Atlântico, para facilitar o acesso ao crédito bancário às cooperativas, agricultores familiares, micro e pequenas empresas.ASS/VC

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 





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