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FGC considera "positivo" cumprimento do reembolso na Huíla

     Economia              
  • Huíla • Sábado, 23 Novembro de 2024 | 10h00
António Cambala, director de comunicação do FGC
António Cambala, director de comunicação do FGC
Amélia Oliveira - ANGOP

Lubango - O director de comunicação do Fundo de Garantias de Créditos, António Cambala, considerou de “positivo” o nível de crescimento, em termos de investimentos e de cumprimento dos reembolsos aos bancos, por parte dos promotores da província da Huíla, cujos financiamentos estão assegurados pela instituição.

Falando à imprensa no final  da visita de quatro dias a província  da Huíla, destacou  que em termos de cumprimento estão acima de 85%, os promotores estão a cumprir com o reembolso daquilo que receberam da banca comercial  e para  o FGC é um sinal positivo.

“É normal que haja  algumas dificuldades por parte de um ou outro promotor, mas  o fundo tem uma área de acompanhamento  e tem estado a ajudar os promotores que têm tido alguma dificuldade  ou que necessitem de uma garantia”, aludiu.

Segundo a fonte, na Huíla os números do FGC indicam que beneficiaram, no quadro  do financiamento que é feito  pela banca comercial, 87 projectos e no quadro de um  programa  piloto que está a realizar com as sociedades de garantias,  que conta já 600 garantias nos últimos quatros meses.

Detalhou que as  garantias estavam voltadas  para os sectores da  agricultura,  pecuária, pescas, indústria transformadora  e pequenos negócios. O sector da agricultura está na ordem dos 46 por cento, seguem-se os  pecuária, indústria  e  os restantes que andam à volta dos cinco por cento de garantias.

Fez saber que o FGC  está  a  implementar uma nova linha de apoio à tesouraria, porque acreditam  que as empresas precisam sempre de financiamentos, sobretudo  de um fundo de maneio  e estão aí para prestar garantia aos  promotores.

Até ao momento, segundo António Cambala, o volume de garantias na província da Huíla é de 43 mil milhões de kwanzas de financiamento pela banca comercial de um global de  73 mil milhões previstos para  empresários da Huíla, estando disponível para garantir até cinco milhões de kwanzas.

Na  Huíla   a equipa do FGC para além da fábrica Mar Plásticos, no Lubango, visitou  empresa Jardins da Yoba, na Chibia, o projecto do promotor  da Agro-industrial Chellagreen,  na Humpata e a  Mosart (Lubango).

Essa instituição foi criada por Decreto Presidencial a 4 de Maio de 2012. É uma instituição que visa facilitar o acesso ao crédito bancário das  pequenas e médias empresas, através de garantias públicas e  apesar de oferecer segurança para a entidade que concede o crédito, não é uma fonte de financiamento. BP/MS

 

 





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