Feira mostra potencialidades agrícolas de Caconda

     Economia           
  • Huíla     Quarta, 22 Junho De 2022    10h38  
Huíla: Feira de Caconda
Huíla: Feira de Caconda
Morais Silva

Caconda – Sessenta expositores expõem a sua capacidade produtivanuma feira de bens alimentares agrícolas, no município de Caconda, província da Huíla, no âmbito das festividades dos 88 anos da municipalidade, que se assinalam nesta quinta-feira, 23.

Sob iniciativa da administração local e com a duração de cinco dias, o certame tem expostos produtos alimentares como cereais, tubérculos, hortícolas e fruteiras, com objectivo de promover a produção local e pôr à disposição do consumidor bens do campo a preços acessíveis.

Além da produção agrícola, a feira congrega igualmente artefactos produzidos localmente por artistas locais, como olaria, cestaria, trajes tradicionais, missangas e artesanato.

Na abertura, o administrador de Caconda, Nandin Capenda, afirmou que a feira demonstra as potencialidades agrícolas para as pessoas que pretendam investir no ramo,, além da necessidade de continuar a promover a produção local, com vista a encontrar novos mercados.

Afirmou que esse factor permite que os feirantes aumentem os níveis da sua produção e da produtividade, no intuito de contribuírem para a dieta alimentar nas famílias, bem como no combater à pobreza.

O município de caconda, com uma superfície quanto mil 715 km², tem uma população estimada em 214 mil e 048 habitantes. É limitado, a Norte, pelos municípios da Ganda (Benguela) e Longonjo (Huambo), a Leste pela Caála e Chipindo, a Sul por Chicomba e a Oeste pelo município de Caluquembe, tos da Huíla.

Antes da vinda dos portugueses, Caconda era a capital do Reino Galangue, formado entre o século XVI e XVII, o principal Estado com domínio sobre o norte da Huíla, basicamente nas faixas de terra entre os rios Cué e Cubango.

Com a chegada dos portugueses, em 1682, tornou-se o maior dos marcos de colonização inicial da Huíla. O posto colonial foi fundado inicialmente com base num acordo comercial com os galangues, que previa a construção da Fortaleza de Alva Nova (ou Alba Nova), que ficaria sob coordenação de um capitão-mor português.





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