Malanje - Trezentos e 25 milhões de kwanzas é o volume de negócios alcançado na primeira Feira Agro-Industrial da Região Norte de Angola, que Malanje acolheu de 4 a 7 do corrente mês.
A informação foi dada hoje, na cidade de Malanje, pelo presidente do Conselho de Administração da empresa organizadora da feira, a C-Calas-eventos, Carlos Calas, no encerramento da mesma, referindo que o valor resultou da comercialização de produtos.
Afirmou que o evento, que contou com cerca de oito mil visitantes, permitiu a criação de 80 empregos directos e 135 indirectos, números que correspondem às expectativas, pelo que manifestou a disposição da empresa em continuar a colaborar com o governo na realização de actividades do género, uma vez que contribuem para o crescimento económico do país.
O vice-governador de Malanje para o sector Político, Económico e Social, Franco Mufinda, precisou que as cifras atingidas representam um indicador aceitável de diversificação da economia, que se quer no país,
Destacou que a indústria e a agricultura são sectores evidenciados durante a Feira e que concorrem para a execução do Programa de Combate à Pobreza, tendo desafiado as empresas expositoras, a assumir-se como motores da economia, participantes nas próximas edições da Feira Agro-industrial de Angola.
O evento contou com a participação de 205 expositores dos ramos da agro-indústria, bem como de vendedores de máquinas e equipamentos, das províncias de Malanje, Luanda, Huambo, Benguela, Cabinda, Uíge e Cuanza-Norte, que comercializaram essencialmente produtos agrícolas e industriais, máquinas e equipamentos, entre outros produtos.
Durante quatro dias, o mesmo serviu para a divulgação das potencialidades agrícolas, turísticas e económicas das respectivas províncias, firmar parcerias, entre outras vias de negócios.
A Feira enquadrou-se nas comemorações do 22º aniversário da paz e reconciliação nacional, assinalados a 4 deste mês e teve presenças de serviços públicos do Banco de Poupança e Crédito (BPC), de Justiça, Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC), entre outros, e das Fazendas Marsiris, Biocom e outras.NC/PBC
