Caxito - A falta de pessoal, transporte e outros meios técnicos na província do Bengo tem dificultado o combate à exploração de madeira e a caça furtiva, informou hoje, em Caxito, a directora provincial do Instituto do Desenvolvimento Florestal (IDF), Francisca Mande.
Em declarações à ANGOP, a responsável revelou que a instituição tem apenas 16 fiscais e necessita de mais 50 para serem distribuídos aos municípios do Ambriz, Nambuangongo, Dembos, Bula Atumba e Pango Aluquém.
Referiu que a falta destes meios tem contribuído para a exploração dos recursos florestais nos cinco municípios da província, com excepção do Dande.
Para mitigar a situação, o IDF, a Polícia Nacional e a PGR vão continuar a promover acções de fiscalização e palestras de sensibilização sobre a necessidade de preservar o meio ambiente, principalmente nas áreas onde se regista aumento de exploração destes recursos, sublinhou.
Os municípios do Nambuangongo e Pango Aluquém são as circunscrições com maior número de garimpeiros.
Na província do Bengo o Instituto do Desenvolvimento Florestal tem os postos de fiscalização do Desvio da Barra do Dande, dos Libongos e o Desvio do Icau, no município do Dande. FS/CJ/IF