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Falta de fiscais condiciona trabalho do IDF no Bengo

     Economia              
  • Bengo • Terça, 23 Abril de 2024 | 12h27
Fiscais do Parque Nacional de Cangandala/ MALANJE
Fiscais do Parque Nacional de Cangandala/ MALANJE
Manuel Nzamba

Caxito - A falta de pessoal, transporte e outros meios técnicos na província do Bengo tem dificultado o combate à exploração de madeira e a caça furtiva, informou hoje, em Caxito, a directora provincial do Instituto do Desenvolvimento Florestal (IDF), Francisca Mande.

Em declarações à ANGOP,  a responsável revelou que a instituição tem apenas 16 fiscais e necessita de mais 50 para serem distribuídos aos municípios do Ambriz, Nambuangongo, Dembos, Bula Atumba e Pango Aluquém.

Referiu que a falta destes meios tem contribuído para a exploração dos recursos florestais nos cinco municípios da província, com excepção do Dande.

Para mitigar a situação, o IDF, a Polícia Nacional e a PGR vão continuar a promover acções de fiscalização e palestras de sensibilização sobre a necessidade de preservar  o meio ambiente, principalmente nas áreas onde se regista aumento de exploração destes recursos, sublinhou.

Os municípios do Nambuangongo e Pango Aluquém são  as circunscrições com maior número de garimpeiros.

Na província do Bengo o Instituto do Desenvolvimento Florestal  tem os  postos  de fiscalização do Desvio da Barra do Dande,  dos Libongos e o Desvio do Icau,  no município do Dande. FS/CJ/IF 





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