Lubango – O coordenador do Fórum Angolano de Jovens Empreendedores (FAJE), na região Sul, Piedade Pena, defendeu, hoje, segunda-feira, no Lubango, a necessidade de descentralizar a implementação do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI).
Piedade Pena falava no encontro de auscultação e concertação, que a secretária de Estado para a Economia, Dalva Ringote, manteve, esta segunda-feira, com empresários, autoridades tradicionais e religiosas, mulheres inovadoras e independentes, associações de taxistas e moto-taxistas da Huíla, no âmbito do lançamento, terça-feira, do PREI.
O coordenador do FAJE salientou que o PREI é um "alivio", mas é importante que a sua materialização seja simplificada, para que os visados possam participar, de forma activa, na economia e no Produto Interno Bruto (PIB), porque a sua maior parte não está na economia real.
“É importante que parte de alguns serviços não devam ser para os mesmos empreendedores ou empresários, deve-se começar a sub-contratar pequenos serviços, é assim que as empresas terão um crescimento sustentável”, enfatizou.
Destacou que os programas são muito bem elaborados, mas a sua execução não se materializa, porque existem muitas vezes processos burocráticos e os jovens precisam de programas mais claros e acessíveis.
Em resposta, a secretária do Estado para a Economia, Dalva Ringote, admitiu a existência de burocracia, pois o empresário tem a vida mais facilitada indo a Luanda, do que tratar localmente, não por falta de Leis, mas por falta de conhecimento.
Enquanto instituição responsável, o seu ministério tem desenhado um plano operacional, que entra em vigor, a partir de Abril próximo, para trabalhar, em primeira instância, com os seus colegas nas distintas províncias, tendo a da Huíla como a piloto.