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FACRA disponibiliza 3.7 mil milhões para subsector de logística no país

     Economia              
  • Huíla • Segunda, 19 Agosto de 2024 | 14h52
Produção agrícola na Matala, Huíla
Produção agrícola na Matala, Huíla
Morais Silva - ANGOP

Lubango - Três mil milhões e 700 milhões de kwanzas foram desembolsados, este ano, no país, pelo Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA), em projectos do subsector de logística, transporte, armazenamento, conservação e processamento agro-alimentar, no âmbito das Medidas de Estímulo à Economia.

O FACRA é um fundo de capital de risco, cuja finalidade é o investimento financeiro de longo prazo em pequenas e médias empresas de elevado potencial, com vista à diversificação da economia nacional, com taxa de juros de 7.5% ao ano e com  um período de carência de até 12 meses, com a liquidação entre três a sete anos.

O montante é parte do global de cinco mil milhões de kwanzas consagrados ao apoio às micro, pequenas e médias empresas, na modalidade de capital de risco, que consiste no aporte de capital às empresas e, em contrapartida, a tomada de participação temporária no capital social por períodos que podem ir de três a sete anos.

Nestes sectores, já apoiaram 15 projectos, dos quais oito já financiados, nas províncias de Benguela, Bié, Huíla e Luanda, sendo que para os próximos tempos estão já seleccionados projectos em Malange e no Namibe, segundo o responsável pela gestão e acompanhamento dos projectos financiados pelo FACRA, José Paulo.

Em declarações à ANGOP, à margem da visita às empresas, no âmbito o Programa de Apoio e Reanimação das Indústrias Paralisadas (PARIP), que a Associação Industrial de Angola (AIA) está a levar a cabo, realçou que o valor mínimo dado foi de 100 milhões de kwanzas.

Salientou que não há um valor máximo definido, pois o financiamento depende da necessidade do promotor.

“Nós temos agora alguns projectos já aprovados, estamos à esperta que os promotores conformem a questão ligada ao fisco. Sendo instituição do Estado, temos que certificar que essas empresas têm cumprido com as suas  obrigações na AGT e Segurança Social, e tão logo recebemos essas declarações, fazemos o desembolso dos valores”, elucidou.

Por sua vez,  o director do Gabinete provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado da Huíla, Domingos Kalumana, fez saber que na província existem 36 indústrias paralisadas, com realce para  aquelas que  efectivamente completam a cadeia  logística do ramo do agro-negócio. BP/MS





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