Uíge - O Fundo de Apoio ao Crédito de Risco Angolano (FACRA) aprovou nos últimos tempos, no país, 16 projectos avaliados em 4.8 mil milhões de Kwanzas, informou hoje, terça-feira, na cidade do Uíge, o presidente da instituição, Teodoro Poulson.
Trata-se de projectos dos sectores do transporte, armazenamento e conservação de produtos agrícolas e do mar e da indústria de processamento agro-alimentar.
Desde o ano de 2012, o FACRA já desembolsou cerca de 20 mil milhões de Kwanzas para o financiamento de nove projectos no país, explicou o responsável que falava à ANGOP no final do encontro de esclarecimento sobre os produtos financeiros e procedimentos para a concessão de crédito.
Sobre os projectos em curso, disse estarem em fase de financiamento e depois seguirá o acompanhamento directo, para o êxito dos programas implementados.
Em relação à província do Uíge, disse que a intenção é reforçar o apelo aos investidores da região, a fim de acederem aos produtos financeiros disponíveis.
Disse que a província do Uíge tem potencial agrícola e de produção animal, daí a “nossa presença aqui para reforçar o apelo e identificar alguns projectos que se enquadram os sectores prioritários”, explicou.
Por sua vez, o governador da província do Uíge, José Carvalho da Rocha, explicou que o financiamento visa transformar a região numa zona de produção de alimentos para diferentes mercados.
Explicou que é desta transformação que a província pode criar diferentes postos de emprego para os jovens, apelando à colaboração de todos neste desafio.
FADA apresenta produtos financeiros no Uíge
Na actividade, o administrador executivo para Área de Negócio do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA), Renato Baptista, apresentou vários produtos financeiros para os empreendedores.
Trata-se do crédito ao café, cacau, algodão, avicultura, avicultura, suinocultura, piscicultura, pecuária, crédito agro-jovem, apoio à comercialização e logística, reforço das caixas comunitárias e o crédito à mulher rural.
Disse que o valor mínimo do crédito é de cinco milhões e máximo de 80 milhões de Kwanzas.
Por outro lado, informou que o FADA irá desenvolver, neste ano, serviços de descentralização denominado “ agentes FADA”, que irão financiar as comunidades com fertilizantes e outros meios de cultivo.
Por sua vez, o proprietário da fazenda Vilanova, Almeida Lutukuta, explicou que possui 200 hectares de terra, onde 50 estão a ser utilizados para o cultivo de milho, repolho, berinjela, quiabo, batata doce, melancia, tomate entre outros produtos.
Disse que o encontro foi proveitoso, justificando que foi informado sobre os produtos financeiros e requisitos para a obtenção de créditos. EPP/JAR