Dondo - Duzentos e noventa mil e 560 metros linear de tecido bruto, produzidos na fábrica têxtil Testaf (ex-Satec), encontram-se armazenados por falta de matéria prima para o acabamento.
O produto é resultado da entrada em funcionamento das secções de fiação e malharia da unidade fabril, desde Novembro de 2022, mas que se mantém armazenado, por falta de químicos para o acabamento.
Em declarações à Angop, o director da empresa, Alexandre Carlos Neto, disse que em armazéns estão igualmente 792 mil quilogramas de fio em bobinas, produzidos pela linha de fiação, enquanto se aguarda pela aquisição dos produtos químicos.
Por este motivo, estão inoperantes as áreas de tingimento e confecções, facto que condiciona o ingresso de novos operários.
A direcção, de acordo com responsável, está fazer diligências para aquisição destes produtos em países da Europa e América, visando o arranque do processo comercial ao longo de 2024.
Alexandre Neto explicou ainda que a empresa dispõe de um stock de 200 mil toneladas de algodão, quantidades suficientes para o funcionamento da fábrica em três turno.
De momento, por não dispôr de toda a matéria prima necessária, a unidade funciona em dois turnos, assegurados por 108 operários.
A Testaf(ex-Satec) foi construída entre 2011 a 2015, através de um financiamento do Governo japonês, avaliado em 420 milhões de dólares, o que permitiu o treinamento de 1.050 jovens.
Ocupa uma área de 88 mil metros quadrados, congrega serviços de fiação, malharia, tingimento, acabamento, confecção de roupas e uma para o fabrico de tecidos jeans.
A primeira linha possui uma capacidade instalada para produzir mensalmente 180 mil camisolas e 150 mil camisas, enquanto a segunda está dotada de uma capacidade de produção de 480 mil metros de tecidos jeans por mês. MF/AC
