Catumbela - A fábrica de cimento e clinker SNL vai dar maior confiança aos promotores de projectos imobiliários no país, considerou, esta sexta-feira, no município da Catumbela (Benguela), o ministro do Comércio e Indústria, Rui Miguêns de Oliveira.
A unidade fabril deve entrar em funcionamento em 2026 e prevê produzir três mil e 500 toneladas/dia de cimento e clinker.
O clinker é a principal matéria-prima para produção de cimento e está será a primeira unidade fabril a produzi-lo na província de Benguela.
Falando a jornalistas, à margem do acto de lançamento da primeira pedra (simbólica) de construção da unidade fabril, o ministro afirmou que este projecto vai reforçar a capacidade que o país tem para executar obras públicas e privadas, no domínio da construção civil.
"Os investidores privados mostram confiança nas políticas que o Governo vai encetando e que são mais um passo na melhoria das condições de vida das nossas populações", considerou.
O ministro assegurou que este empreendimento vai gerar empregos directos e indirectos, rendimentos e melhoria das condições de vida de vários cidadãos.
"A outra coisa que quero destacar é que os promotores têm a intenção de exportar o excedente da produção e, neste contexto, é mais um aporte na diversificação das nossas exportações e consequentemente na balança de pagamentos", afirmou.
Rui Miguêns deu a conhecer que o Governo reafirma que a economia do país irá desenvolver-se com base na actividade económica, com maior realçe para o sector privado.
"Temos a certeza disso, na medida em que, se houver mais produção, os preços irão se reflectir nesta estabilidade e irão tornar-se cada vez mais acessíveis a todos os bolsos", afirmou com confiança.
Para o governador de Benguela, Manuel Nunes Júnior, o empreendimento é de grande importância, não só do ponto de vista da produção industrial, mas, sobretudo, por ser mais uma fonte de criação de empregos.
"Só na primeira fase, a empresa vai empregar cerca de mil trabalhadores, entre nacionais e estrangeiros, o que é um número considerável", opiniou.
Na sua opinião, a produção de clinker e os volumes que vão ser produzidos vão satisfazer as necessidades nacionais e para exportar, aproveitando o Corredor do Lobito.
"O país vai ganhar, melhorando a balança de pagamentos e criando empregos", concluiu. TC/CRB