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Exportações de crude com USD 6,73 mil milhões de receita bruta

     Economia              
  • Luanda • Quinta, 19 Agosto de 2021 | 13h58
Tendência crescente do preço do crude conheceu um abrandamento essa sexta-feira (Foto Ilustração)
Tendência crescente do preço do crude conheceu um abrandamento essa sexta-feira (Foto Ilustração)
Angop

Luanda - A receita bruta com a exportação de petróleo atingiu os 6,73 mil milhões de dólares, com a venda de 97,998 milhões de barris de crude, durante o segundo trimestre deste ano, com um aumento de 0,11% face aos primeiros três meses do ano.

O volume exportado correspondeu a cerca de um milhão e 77 mil barris dia, avaliados ao preço médio ponderado de 68,625 dólares por barril, de acordo com dados divulgados, nesta quinta-feira, pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleos e Gás.

Face ao primeiro trimestre do período homólogo, os volumes de exportação tiveram  uma redução de 13,89%.

Os resultados sobre a exportação de petróleo e gás no período em análise foram apresentados pelo  secretário de Estado dos Petróleos, José Barroso, que  destacou a subida do preço na casa dos USD 70, que foi influenciado pelos cortes da produção da OPEP +, a recuperação da economia global, o aumento da procura a nível mundial, bem como a  acção global da vacinação contra a Covid-19.

Lideraram as exportações, as ramas Dália com 11,57%, Mostarda com 10,77%, Nemba, com 9,63%, Cabinda com 8,60% e Girassol com 8,21%, de um total de 18 ramas.

Ainda de acordo com  o relatório, o preço médio de exportação registou um incremento de 151,85%, comparando ao período de 2020, que na altura esteve a USD  27,248, por barril.

Já comparando com o primeiro trimestre deste ano, 2021, verificou-se  um aumento de 11,25%, período em que preço esteve fixado em 61,683 dólares, por barril.

China mantém como principal destino

A República da China mantém-se como principal destino das exportações do petróleo de Angola com  72,85%, dos volumes vendidos.

Depois da China segue a  Índia com 5,85%   e a Singapura com 3,88%,  Tailândia com 3,01%, Japão, com 0,96%, Indonésia, com 2,87%, todos  países asiáticos.

Ainda na lista dos destinos do crude de Angola aparece o Chile, com 2,89, Estados Unidos da  América com 1,98%, África do Sul, com 0,97%, e igualmente percentagem para Portugal e o Uruguai, com 0,95%.

Players nas  exportações

Do volume exportado, de 97,998 milhões de barris de petróleo exportado no segundo trimestre deste ano, a Concessionaria Nacional aparece com 22,52% seguida da Sonangol com 17,01%, do volume total.

Quanto às companhias internacionais, a Total   exportou volumes na ordem dos  13,69%, a Esso com 9, 66, seguida da  Chevron, com 7,60%, a Eni e a BP, com 7,37% e 6,84%,respectivamente.

Entre outros players, constam  a Equinor Angola, Equinor Dezassete, Somoil, Pluspetrol, Ina-Naftaplin, Naftagas, Prodoil, Acrep e a  SSI, num total de 17 operadoras.

Angola continua a registar declínio na produção, devido à falta de investimento nos segmentos de Prospecção e Pesquisa.

A  meta dos ajustes feitos pela Organização dos Países de Exportadores de Petróleo (OPEP) fixou em um milhão 283 mil barris por dia, em Maio, um milhão 298 mil, em Junho, e um milhão 319 mil, em Julho, níveis que não foram alcançados neste período.

O aumento da produção em Angola será feito, nos próximos tempos, com a entrada em operação de novos campos, com destaque para as Bacias Terrestres do  Baixo Congo e do Kwanza, com nove licitações em processo de selecção de operadoras.





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