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Executivo reafirma prazos da refinaria de Cabinda

     Economia              
  • Luanda • Quarta, 28 Julho de 2021 | 20h50
Presidente da República, João Lourenço, empossa nova Juíza Conselheira Presidente do Tribunal Constitucional
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Francisco Miúdo

Ankara (dos enviados especiais) – O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, reafirmou esta quarta-feira, em Ankara, Turquia, que o Executivo   espera concluir, até 2022, a primeira fase da construção da refinaria de Cabinda.

Com esse passo, referiu, quando respondia a empresários turcos no Fórum Empresarial Angola-Turquia, o país terá condições para produzir os primeiros 30 mil barris.

As obras de construção da refinaria começam este ano, depois dos trabalhos de desmatação, desminagem e terraplanagem dos solos terem sido realizados em 2019. Em 2020, foram instaladas as infra-estruturas de apoio.

A refinaria de Cabinda está a ser construída com base num financiamento de longo prazo, considerado inovador em Angola, com 100 por cento de recursos financeiros privados e sem nenhuma garantia do Estado.

As obras de construção estão a cargo da OEC – Engenharia e Construção e decorrem de acordo com o inicialmente programado entre as partes envolvidas, devendo gerar dois mil postos de trabalho, até a sua terceira e última fase de funcionamento.

A primeira consistirá em processar 30 mil barris/dia da unidade de destilação de crude, com um dessalinizador, sistema de tratamento de querosene e infra-estruturas auxiliares, incluindo um sistema de ancoramento de boia convencional, oleodutos e instalações de armazenamento para mais de 1,2 milhões de barris.

A segunda e terceira fases tornarão a refinaria numa infra-estrutura de convenção total, com uma capacidade de processamento adicional de 30 mil barris/dia. Nesta etapa, será instalado um novo reformador catalítico, hidrotador e unidade de craqueamento catalítico, totalizando despesas na ordem dos 700 milhões de dólares.

Segundo o ministro Diamantino Azevedo, no caso da Refinaria de Cabinda, será construída com base no método de construção, operação e propriedade, havendo, da parte da Sonangol, a intenção de negociar até 30 por cento de acções na refinaria do Lobito, e o resto estará aberto aos parceiros, em forma individual ou de consórcios.

Lembrou, entretanto, que Angola conta com apenas uma refinaria, já bastante antiga, que cobre cerca de 20 por cento das necessidades internas de derivados de petróleo.

O Executivo, sustentou, decidiu optar por uma estratégia que passa pela construção de uma refinaria com capacidade para cerca de 60 mil barris, na província de Cabinda, que deu lugar a um concurso internacional, já em curso.

Outra componente por si avançada foi a construção, no município do Soyo, província do Zaire, de uma refinaria com capacidade de 100 mil barris de petróleo-dia, cujo concurso já foi realizado e o vencedor apurado. Está-se em fase de negociar os termos do contrato.

A terceira componente é a melhoria da refinaria existente em Luanda, com a finalidade de aumentar em três vezes mais a produção actual de gasolina, processo que também esta em curso, com a colaboração da empresa ENI, com previsão de conclusão em 2022.

Quanto à do Lobito, disse que também está em remodelação, estando grande parte da infraestrutura concluída, inclusive a parte marítima. A 9 de Julho foi lançado o concurso publico internacional, e o encerramento da apresentação de propostas será a 14 de Outubro.





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