Sumbe - A vice-governadora do Cuanza Sul para o sector político, económico e social, Emília Tchinawalile, afirmou quarta-feira, no Sumbe, que o Executivo vai continuar a investir na produção de café robusta, de modo a dinamizar o sector e contribuir na diversificação da economia.
Ao intervir durante um encontro da Comissão Técnica Provincial para o Relançamento do Café Robusta, a responsável garantiu que o Governo vai apoiar as famílias camponesas interessadas na produção desta cultura, com vista a garantir maior produção e comercialização deste produto na região.
“É necessário apostar e revitalizar a cultura de café para que o Cuanza Sul seja líder na produção deste bem e possa divulgar a sua marca no país e no exterior. Neste sentido, apelo aos técnicos do ramo no sentido de transmitirem experiência aos agricultores, com vista a garantir maior impacto do sector agrário na diversificação da nossa economia”, salientou.
Na ocasião, a responsável informou que o Governo da província vai apostar igualmente na produção de palmares e de cacau, tendo em conta que o clima da região favorece o cultivo destes produtos.
Por seu turno, o chefe de departamento provincial do Instituto Nacional do Café, Nascimento Kaponde, informou que, em 2022, a instituição produziu mais de 200 mil mudas, que estão a ser distribuídas aos produtores da região, a custo zero.
“O sector vai continuar a trabalhar para produzir mais mudas. Pensamos que só assim será possível aumentar as áreas de cultivo de café na província, uma vez que estamos a substituir as plantações antigas, com mais de 50 anos de vida, por novas”, acrescentou.
A província do Cuanza Sul possui uma área de produção de 18 mil e 600 hectares, com sete mil e 146 cafeicultores distribuídos pelos municípios de Amboim, Conda, Seles, Cassongue, Sumbe, Cela, Libolo, Mussende, Ebo e da Quilenda.
Anualmente, a província produz cerca de três mil toneladas de café robusta.IS