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EUA: Ministro da Indústria valoriza Programa de Capacidades Produtivas

     Economia              
  • Luanda • Domingo, 17 Setembro de 2023 | 20h10
Ministro da Indústria e Comércio, Rui Minguês, fala no painel da Iniciativa Elevado Impacto
Ministro da Indústria e Comércio, Rui Minguês, fala no painel da Iniciativa Elevado Impacto
Carlos Matias-ANGOP

Nova Iorque (Dos enviados especiais) - O ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, informou este domingo, em Nova Iorque, Estados Unidos da América (EUA), que Angola é o primeiro país a implementar o Programa de Desenvolvimento Holístico de Capacidades Produtivas.

Segundo o governante, que falava num painel da Iniciativa Elevado Impacto - Programa Holístico de Transformação Económica Estrutural, o programa tem um impacto significativo em Angola e está a lançar as bases para uma transformação económica estruturada.

O Programa de Desenvolvimento Holístico de Capacidades Produtivas é uma iniciativa conjunta da ONU e da União Europeia, que visa, essencialmente, formar pequenos empreendedores em matérias de gestão.

Pretende-se com esta iniciativa, em curso em Angola desde o ano de 2018, facilitar o rápido enquadramento dos beneficiários no processo formal da economia.

Conforme Rui Miguêns, pelo menos dois mil e 900 empreendedores e cem formadores já foram formados no país, no quadro do Programa de Desenvolvimento Holístico, para multiplicar o impacto da intervenção e reforçar a apropriação das instituições nacionais.

O programa oferece oportunidades para um novo paradigma político, visando o alcance de um crescimento inclusivo e o desenvolvimento sustentável do país, sendo um marco significativo na jornada rumo a  um futuro melhor, com progressos tangíveis na redução da pobreza e na criação de empregos para os jovens.

O Programa Holístico, segundo o ministro, está a apoiar o Governo de Angola na implementação de uma série de reformas económicas e fiscais para melhorar o ambiente de negócios e promover investimentos sustentáveis.

Permite, em particular, aproveitar as vantagens comparativas de Angola e eliminar alguns dos principais constrangimentos, como a dependência excessiva de um ou poucos produtos para exportação.

"Portanto, acreditamos que a abordagem holística, integrada e de longo prazo para o desenvolvimento económico é o caminho para revitalizar os sectores-chave da nossa economia, impulsionar as capacidades produtivas e criar impactos tangíveis na vida do povo. O Programa Holístico, que apoia a diversificação da economia e das exportações de Angola, em consonância com as prioridades do Governo Angolano, tem aprimorado os recursos humanos e capacidades institucionais, regulamentares e de formulação de políticas”, disse.

O mesmo desempenha um papel importante na facilitação da participação de Angola nas cadeias de valor regionais e globais em sectores em que se tem vantagens comparativas, o que permite a geração sustentável de receitas a nível nacional para a realização dos ODS, a criação de resiliência face a choques externos  e redução da dependência das exportações de commodities.

De acordo com o ministro, os resultados alcançados com o programa tem sido até agora muito encorajadores, com resultados tangíveis e multifacetados pelo seu carácter inovador, sendo que abrange, em primeiro lugar, sete  áreas de política económica e desenvolvimento sustentável.

Em Angola, envolve 23 ministérios e agências nacionais, incluindo o sector privado, a academia e a sociedade civil.

Com essa assistência, foram desenvolvidas novos regulamentos para parcerias público-privadas e projectos de PPP foram formulados, com vista melhorar a infra-estrutura de transportes e logística para a nova economia que se almeja construir, o que levou, por exemplo, a um investimento de 3,2 bilhões de dólares  norte-americanos no corredor do Lobito, ligando o porto do Lobito de Angola à República Democrática do Congo.

Rui Minguêns considerou-o fundamental para fomentar um sector privado doméstico dinâmico e vibrante, tendo sublinhado que 30 das 100 melhores empresas passaram pelo programa de empreendedorismo da UNCTAD no país.

"Em 2022, o Programa Holístico de Angola foi selecionado como um caso de sucesso global na implementação de boas práticas dos ODS. E hoje, estamos aqui para partilhar a nossa experiência no âmbito desta Iniciativa de Alto Impacto e Transformadora", rematou o ministro.

O Programa capacitou uma Instituição Anfitriã Nacional – a Prestígio - Liga de Empreendedores Executivos de Angola - para fornecer formação em empreendedorismo em Angola.

Segundo o director-geral do centro Empretec em Angola, Hirondino Garcia, a sua organização tem ajudado a capacitar vários empreendedores no país, com base na experiência adquirida há várias anos com a Prestígio.

O encontro deste domingo decorreu à margem da 78ª Sessão da Assembleia-Geral da ONU, que vai decorrer em Nova Iorque, de 18 a 26 deste mês, com a participação do Presidente da República, João Lourenço. ELJ





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