Luanda - A Estratégia Nacional de Inclusão Financeira (ENIF), dirigida pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, vai privilegiar a implementação de acções voltadas aos jovens, mulheres, Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) e cooperativas.
De acordo com o comunicado da 2.ª Sessão Ordinária, divulgado hoje no site do Banco Nacional de Angola (BNA), em relação à definição das metas de inclusão financeira no país, para o ciclo 2023-2027, foi orientado o Secretariado da ENIF a prosseguir com os trabalhos em curso para a definição dos principais indicadores.
Constam das áreas prioritárias de actuação da ENIF, a modernização e estabilidade das instituições financeiras, aumento do financiamento às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) e refinanciamento do sector financeiro.
Constam igualmente, o reforço da educação financeira e protecção do consumidor, reforço do ecossistema de pagamentos, alargamento do ecossistema de crédito, expansão dos serviços digitais e inovadores, fomento de produtos inovadores de seguros e promoção do acesso das MPME ao mercado de capitais.
O documento diz que os membros do Comité de Coordenação da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira (CCENIF) foram informados sobre a publicação do Despacho Presidencial n.º 201/23, de 25 de Agosto, que cria o comité, bem como sobre a publicação do Despacho Presidencial n.º 297/23, de 15 de Dezembro, que altera a redacção do n.º 3 do Despacho Presidencial n.º 201/23, de 25 de Agosto.
Foram, igualmente, informados sobre a publicação do Decreto Executivo n.º 10/24, de 11 de Janeiro que aprova o Regulamento que estabelece as regras de organização e funcionamento do Comité de Coordenação da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira.
A nota adianta que os membros da CCENIF foram ainda informados sobre a realização de 3 reuniões do Secretariado Técnico da ENIF – órgão responsável pela gestão e acompanhamento do plano estratégico, pilares estratégicos, objectivos estratégicos, linhas de orientação estratégicas, acções vs entregas estratégicas, planos de actividades, relatório de balanço, monitoramento e avaliação de impacto.
No encontro, seguidamente, foi apresentada a proposta de logomarca da ENIF, que reflecte o valor e a marca da conjugação de esforços, demonstrando alegria, criatividade e confiança na elaboração da primeira Estratégia Nacional de Inclusão Financeira em Angola, visando contribuir para o incremento da inclusão financeira e social.
A nota sublinha que depois de ser apreciada a proposta de logomarca do CCENIF, o Secretariado da ENIF foi orientado a elaborar o manual de normas gráficas, visando definir a correcta utilização dos elementos visuais da mesma, nomeadamente a identidade visual, símbolos, tipologia de letra, cores e assinaturas.
Na ocasião, o ministro de Estado para a Coordenação Económica, enquanto coordenador do CCENIF, orientou os membros do comité a assegurarem a implementação de acções de inclusão financeira de forma contínua e concertada, mediante a constituição de grupos técnicos de trabalho, bem como o incremento de acções de divulgação massiva das referidas iniciativas.
A 2.ª Sessão Ordinária foi realizada na Sala de Reuniões do Centro de Documentação e Informação da Presidência da República, na Cidade Alta, sob orientação do ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.HM/AC
