Luanda – Quatrocentos e 55 mil milhões de kwanzas foram arrecadados, pelo Estado angolano, com a venda de 41 activos, no quadro do Programa de Privatizações (PROPRIV), em curso no país, desde 2019.
Trata-se de seis empresas de referência, outras seis do grupo Sonangol, 17 unidades industriais da Zona Económica Especial (ZEE), adjudicações de fazendas, além de 12 participações.
Segundo o secretário de Estado das Finanças e Tesouro, Ottoniel Santos, além do valor arrecadado, estão por pagar oito mil milhões e 500 milhões de kwanzas.
Os empresários em falta, sublinhou, estão a beneficiar do cronograma de pagamentos, que vai até ao final do processo de venda de activos, em 2022.
No total, o Estado prevê privatizar 97 activos, num valor de mais de 806 mil milhões de kwanzas.
Adiantou que, nos próximos dias, no quadro do programa de privatizações, serão anunciados empreendimentos e activos dos sectores financeiro, seguro, industrial, entre outros.
Das empresas em referência a privatizar, constam 32 dos sectores dos Recursos Minerais e Petróleo, Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Transportes, Finanças, Hotelaria e Turismo, Agricultura e Indústria.
Entre as empresas que o Estado prevê alienar, destacam-se a petrolífera Sonangol, a transportadora aérea nacional TAAG, os Correios de Angola, a Angola Telecom, a Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA), a Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), assim como participações na operadora Unitel, nos bancos de Comércio e Indústria (BCI) e Económico (BE), na cimenteira Nova Cimangola, na Bolsa de Valores e Derivativos de Angola (BODIVA), na Mota-Engil Angola, entre outras.