Luanda - O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI), Marcos Rietti Souto, disse esta quarta-feira, em Luanda, que a estabilidade macroeconómica representa os esforços desenvolvidos para melhorar o ambiente de negócio no país.
Falando aos jornalistas na 1ª Edição do Angola Economic Outlook (AEO), promovido pelo Ministério da Economia e Planeamento em parceria com a Revista Economia & Mercado, sublinhou ser necessário salvaguardar a estabilidade macroeconómico, porque foi conquistada em momentos extremamente desafiadores.
Em relação às projecções económicas, considera serem credíveis, havendo aproximação com as projecções do FMI.
O representante diz que o FMI quer ver mais o sector privado a participar desse processo, seja o nacional ou internacional.
Para isso, continuou, há que se continuar a trabalhar para melhorar o ambiente de negócio, menos burocracia, mais eficiência nos serviços, melhoria na governança institucional e nas infraestruturas.
"É preciso infraestrutura e capacitação humana para que haja mais oportunidades, para os próprios angolanos actuarem mais, e é importante que o sector privado faça a sua parte. É essencial que se criem as condições para o sector privado actuar", enfatizou.
Assegurou que as medidas actuais dão segurança ao FMI, por estarem na direcção correcta, reforçando que o sector privado é o grande impulsionador do crescimento económico.
"Há que se criar as condições para o sector privado poder actuar nos diversos mercados. Condições para uma melhoria do ambiente de negócio, acesso ao crédito, capacitação humana. Há um conjunto de medidas estruturais que ajudariam a facilitar uma maior participação do sector privado e também atrairia o capital investimento estrangeiro directo" frisou.
Em seu entender é importante olhar para a capacidade de se associar aos agentes económicos domésticos, em prol do crescimento mais profundo, inclusivo e mais diversificado.HEM/AC
