Luanda - O especialista em recursos humanos, Leonel Kamoma, enalteceu, neste domingo, as acções do Executivo relacionadas ao Programa de Estágios Profissionais, no quadro do Plano de Acção para a Promoção da Empregabilidade (PAPE), por entender que poderá facilitar o acesso dos jovens ao primeiro emprego.
Em declarações à Angop, o interlocutor referiu que este programa constitui uma preocupação do Executivo, ,vez que o mesmo irá permitir aos candidatos obter conhecimentos antes da sua admissão efectiva em qualquer empresa.
A acção abrange, numa primeira fase, mil e 500 jovens, dos 18 aos 25 anos de idade, não descurando aqueles que tenham cursos profissionais, mas com idade superior à inicialmente exigida.
Este programa visa incentivar a realização de estágios aos recém-formados, com dificuldades em encontrar o primeiro emprego, tendo como objectivo contribuir na aquisição de experiência profissional e permitir uma potencial interacção empregado/empregador.
Contribuir para a inserção dos jovens formados no mercado de trabalho; atrair as micro, pequenas e médias empresas para a bolsa de empresas que acolhem estagiários são outros propósitos dessa inicitiva, lançada na semana passada.
Avaliado em AKZ 1,6 biliões, montante garantido pelo Estado, o projecto conta com a parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da União Europeia, com vista a inibir as dificuldades que os jovens encontram na procura do primeiro emprego.
O Programa de Estágios Profissionais é um dos projectos inscritos no Plano de Acção para a Promoção da Empregabilidade (PAPE), com o propósito de estimular e capacitar recém-formados oriundos dos diferentes níveis de ensino, nomeadamente: médio, formação profissional e universitária.
O mesmo foi aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 300/20, de 23 de Novembro, e define as regras sobre os Estágios Profissionais para os cidadãos Formados no Sistema de Educação e Ensino e Formação Profissional.
Na ocasião o especialista apelou aos jovens a aderirem a este programa e saberem esperar pelas suas oportunidades, ao invés de enveredarem para manifestações ou arruaças.
Na sua óptica, deve-se deixar o Executivo trabalhar, pois verificou-se em anos anteriores um aceleramento na resolução dos problemas da juventude. Esta acção registou um abrandamento devido à pandemia da Covid-19 que assola a humanidade.