Luanda - O especialista em comunicação, José Luís, defendeu, esta quarta-feira, a criação de uma área de mapeamento de crise nas instituições públicas e privadas, para fazer face a eventos inesperados no actual contexto, marcado pela Inteligência Artificial (IA).
Segundo José Luís, que dissertava sobre o tema “a importância da gestão de crise e da comunicação”, no CyberSecur Summit 2024, a existência de tal área constitui um factor determinante para dar resposta rápida e adequada a situações imprevistas.
Em função da área de actuação de cada organismo, referiu, facilmente poder-se-á identificar o grau da crise e, daí, evitar danos reputacional ou financeiros.
Por sua vez, o advogado Bruno Constantino, que se debruçou igualmente sobre o tema, advogou a observância de três elementos numa acção de comunicação para gerir problemas, nomeadamente a rapidez, transparência e empatia.
Apelou as organizações para que, em situação de crise, informem as autoridades do seu sector de actividade, bem como aos parceiros nacionais e internacionais, no sentido de dirimir o problema.
Encerrada esta tarde, na capital do país, a quarta edição da CyberSecur Summit visou contribuir para o desenvolvimento do sector tecnológico em Angola, fomentar a inovação e promover parcerias estratégicas.
Durante dois dias, especialistas do sector e estudantes discutiram assuntos relacionados com os desafios e oportunidades na protecção de dados na era da Inteligência Artificial (IA), automação para melhoria na detecção de ameaças e resposta a incidentes e gestão de riscos, compliance em Angola, entre outros temas.
De igual modo, abordaram a insegurança cibernética, fraudes facilitadas pela inteligência artificial no sector bancário e riscos associados ao uso crescente de sistemas automatizados.
O evento foi promovido pela CiberSecur e decorreu sob o lema central “inteligência artificial e a segurança da informação”. ACC/VC