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Bita e Quilonga vão fornecer água para 10 milhões de habitantes em Luanda

     Economia              
  • Luanda • Quinta, 21 Março de 2024 | 14h46
Huíla: Central de Captação e Tratamento de Água da Jamba
Huíla: Central de Captação e Tratamento de Água da Jamba
Morais Silva

Talatona – Pelo menos 10 milhões de habitantes da capital angolana beneficiarão de água potável, em 2026, período previsto para a entrada em funcionamento dos dois projectos hídricos Bita e Quilonga, anunciou o presidente do Conselho de Administração da Empresa Pública de Águas (EPAL), Adão da Silva.

Em declarações à imprensa, à  margem das quartas jornadas técnicas sobre Gestão Sustentável dos Sistemas de Abastecimento de Água, realizadas quarta-feira (20), o gestor garantiu que as duas grandes infra-estruturas visam reforçar a produção, distribuição e a qualidade do abastecimento de água potável em Luanda.

O PCA da EPAL referiu que, apesar do défice existente na oferta de água, motivado pelo crescimento constante da população, todo o esforço tem sido feito para que os luandenses tenham acesso ao líquido precioso.

Sublinhou que, actualmente, a capacidade de abastecimento de água para Luanda ronda os 750 mil metros cúbicos, para uma população estimada em mais de 10 milhões de habitantes.

Prevê-se que o projecto Bita, avaliado em 1,7 mil milhões dólares, seja executado em três anos, beneficiando mais de três milhões de habitantes, com 170 mil novas ligações domiciliares, no município de Belas, nos distritos de Quenguenda, Vila Verde, Cabolombo, Ramiros e Morro dos Veados, para além de reforçar as zonas do Benfica e Camama.

Por outro lado, o projecto Quilonga, orçado em USD 1,3 mil milhões, vai abranger cinco milhões de habitantes, num processo de captação a ser feito, também, no rio Kwanza, na proximidade do Bom Jesus.

Nos próximos cinco anos, o Governo angolano estima investir um total de 2,5 mil milhões de dólares, para que os luandenses tenham água de forma regular.

Quanto à qualidade da água fornecida à população, o director-geral do Instituto Nacional de Recursos Hídricos, Narciso Ambrósio, reconheceu que, nesta época chuvosa, se regista alguma alteração da qualidade, facto que obriga os centros de captação aumentar o número de produtos para o tratamento da água.

Em relação às quartas jornadas sobre gestão sustentável de água, o secretário de Estado para as Águas, António da Costa, disse que o evento visa criar estratégias que consigam dar respostas à problemática actual de cobertura e controlo da qualidade deste líquido.

Sob o lema ‘Controlo da Qualidade da Água, que futuro?’, o evento decorreu em um dia e reuniu especialistas da EPAL que operam nos centros de distribuição de água. GIZ/QCB





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