Luanda – O engenheiro Patrício Quingongo considerou , esta sexta-feira, como principais desafios do sector petrolífero o aumento da produção, número de empresas nacionais e a presença de recursos humanos de qualidade.
O também director da empresa de consultoria PetroAngola, que falava à impresa, à margem do “Workshop sobre os Desafios da Indústria Petrolífera em Angola e a Empregabilidade no Sector”, lembrou que Angola atingiu uma produção de dois milhões de barris em 2008 e, actualmente, está a produzir pouco menos de um milhão.
Segundo o especialista, “Angola perdeu 50 por cento da produção, que deve ser retomada para que o país consiga ter tudo que precisa para melhor alavancar o desenvolvimento almejado”.
No entanto, explicou que o Governo já está a trabalhar na licitação do blocos para dinamizar a produção petrolífera, pois o país precisa ter blocos disponíveis para a exploração.
“Angola tem um potencial imensurável de jovens que podem se dar bem no ramo petrolífero, mas os estudantes devem saber que a indústria petrolífera é muito exigente, em termos de capacidades técnica e de cuidados”, rematou.
Engenheiro Patrício Quingongo lamentou o facto da produção petrolífera ainda ser realizada maioritariamente por pessoal estrangeiro.
Numa organização do Instituto Politécnico Industrial de Luanda (IPIL), participaram do Worshop alunos finalistas dos cinco cursos leccionados na instituição, nomeadamente construção civil, electrónica, electricidade e comunicações, informática, mecânica e química.ML/AC