Luanda - A Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama) vai trabalhar para internacionalizar os negócios do subsector diamantífero para ampliar os seus horizontes e dinamizar a indústria nacional, anunciou hoje, em Luanda, o seu presidente do Conselho de Administração (PCA), José Ganga Júnior.
Conforme o responsável, tal perspectiva resulta do facto de não existir, até ao momento, nenhum representante da Endiama no estrangeiro, tendo em conta a sua dimensão e seu objecto social.
Disse, por isso, que a empresa pretende ter antenas ou produções em regiões como Dubai e Hong Kong e outras partes da China continental, para dinamizar a sua indústria”.
José Ganga Júnior falava durante uma conferência de imprensa, realizada no quadro do balanço das actividades levadas a cabo pela empresa, em 2023.
Fez saber que fazem igualmente parte das perspectivas, para este ano, a abertura de uma lapidadora de diamantes totalmente da Endiama, ou seja, sem participações ou parcerias.
Desde a criação da Endiama, vários projectos concebidos permitiram a geração de mais de 20 mil postos de trabalho, contra os 12 mil existentes anteriormente, disse.
Actualmente, indicou, o país tem uma capacidade de lapidação de diamantes de cerca de 480 mil quilates, o que corresponde a uma capacidade instalada de sete fábricas. JAM/AC