Lobito - Empresa israelitas, sobretudo do ramo da agricultura, estão interessadas em utilizar o Porto do Lobito para escoamento de produtos para África, Europa e Américas, afirmou o seu embaixador, Shimon Solomon, esta terça-feira.
Em declarações à imprensa, o embaixador informou que veio ao Lobito para constatar in loco as suas potencialidades e identificar as oportunidades de negócios.
O diplomata explicou que já foi membro da Câmara de Comércio do seu país para África e que conhece muitas empresas, estando, por isso, convicto de que muitas delas irão investir em Angola e utilizar os serviços portuários.
Segundo Shimon Solomon, muitas delas sabem que o Porto do Lobito é dos mais importantes do mundo, pelas suas pontecialidades, localização geográfica e a baía com águas calmas e quebra-mar natural, que é a Restinga do Lobito.
"Angola e Israel têm boas relações e o meu país tem muita tecnologia para partilhar, assim como pretende fazer bons negócios", justificou.
Prometeu continuar a colher informações e convidou o Presidente do Conselho de Administração do Porto, Celso Rosas, para conhecer o seu país e constatar o seu potencial económico.
Por sua vez, Celso Rosas garantiu que o Porto está aberto ao mundo e que a sua utilização por empresas israelitas será uma mais-valia.
"Acredito que, numa relação comercial com Israel, todos sairemos a ganhar, porque estamos abertos à cooperação e à promoção de negócios", afirmou.
O Porto do Lobito começou a ser construído em Março de 1903, na sequência da implementação de um caminho de ferro na região, que mais tarde transformou-se no Caminho de Ferro de Benguela (CFB).
Deu início às operações comerciais em Março de 1928 com a atracação do primeiro navio.
Em Março de 2024, aquela empresa portuária completou 96 anos de existência. TC/CRB
