Lubango - Vinte empresários zambianos com interesse em investir na agro-pecuária, exploração mineira e no turismo da Huíla, participam, em Março de 2023, do 1º Fórum Económico com homólogos huilanos, para impulsionar o crescimento empresarial nos dois países.
A informação foi hoje, terça-feira, avançada à ANGOP, no Lubango, pelo Presidente da International Business Consulting da Zâmbia e Consultor da Embaixada da Zâmbia em Angola, Pedro Coelho da Silva, após ter sido recebido em audiência pelo governador da Huíla, Nuno Mahapi.
Segundo a fonte, a exemplo do encontro sobre as Potencialidades Económicas de Benguela, que aconteceu em Novembro último, agora é a vez da Huíla, pois entendem ser importante trocar experiências, para priorizar os investimentos.
“A nossa ideia seria a realização deste Fórum em Fevereiro, mas de acordo com o governador, é importante que se prepare com algum cuidado a logística e até os orçamentos, quer das autoridades, como o das empresas”, realçou.
Destacou que estão em contacto com a Zâmbia, através da Agência de Desenvolvimento, que é a congénere da AIPEX, para que o fórum seja bom e útil para todos.
Como resultados, conforme a fonte, esperam contribuir para a riqueza da província, criação de novos empregos e com melhores salários para trabalhadores angolanos.
Por sua vez, o delegado provincial da Associação Industrial de Angola (AIA), Francisco Chocolate, disse que estão a ser criadas, de forma saudável, pois receberam hoje o apoio institucional do governo provincial.
Prosseguiu que querem que estes empresários zambianos venham à província e encontrem um mercado saudável para o investimento, pois para além da AIA, como parceiro da International Business Consulting da Zâmbia, estão, igualmente, a AAPCIL, HOTOUR, FAJE, AME e CCGSA.
Sublinhou que a Zâmbia é um país muito rico em experiência de melhoramento de gado, tecnologias agrícolas e a Huíla precisa industrializar-se nesse quesito.
“Vamos trabalhar com a cerâmica da Matala, a indústria de papel higiénico, guardanapos e outros que se encontram paralisada há um tempo e muitas outras que precisam da injecção de capital, que estão fixadas nos municípios do Lubango, Humpata, Matala e Chibia”, disse.