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Empresários do Reino Unido e Angola reforçam parcerias

     Economia              
  • Luanda • Quinta, 21 Novembro de 2024 | 20h37

Luanda – Um memorando de entendimento para reforçar parcerias e dinamizar as trocas comerciais entre o Reino Unido e Angola foi hoje, quinta-feira, em Luanda, estabelecido entre a Câmara de Comércio e Indústria Angola/Reino Unido e a Associação Industrial de Angola (AIA).

Com este acordo, assinado por José Severino, presidente da AIA, e Thomas Reis, presidente da referida câmara, visa facilitar os processos de produção, importação e exportação dos produtos de empresários dos dois países.

Para José Severino, que falava à imprensa, o Reino Unido é um país de relevância no que o desenvolvimento diz respeito e os empresários nacionais, com esse memorando, muito podem aproveitar, dinamizando os processos produtivos e exportar os seus produtos.

“ O Reino Unido está muito apostado na diversificação da nossa economia, com programas bem definidos, como por exemplo com o programa de isenções fiscais, estudos de mercados, colaboração na certificação dos produtos angolanos e a participação de feiras tecnológicas neste país europeu”, asseverou.

Este memorando, apontou, é uma oportunidade soberana para se diversificar as exportações, por exemplo do café, cacau, algodão, bem como o Reino Unido pode ajudar Angola, com um programa, a substituir cerca de 2 mil milhões de dólares de importações de matérias-primas.     

Já Thomas Reis entende que o memorando vem demonstrar, cada vez mais, aos associados da AIA e empresários em geral, que o Reino Unido é um mercado potencial para a acolher produtos de Angola.

Indicou que os produtos de maior destaque nas trocas comerciais entre Angola e Reino Unido são o petróleo, gás e os financeiros, mas este país africano tem potencial em vários sectores como turístico e agrário, áreas que as empresas britânicas poderão intervir.

Paulo Baptista, empresário angolano da Fazenda Santa Teresa, disse que, com memorando de entendimento, assinado pela AIA e a Câmara de Comércio e Indústria Reino Unido/Angola, vai-se identificar produtores nacionais com vontade para exportar para o mercado deste país europeu, com isenções.  

“Abre-se aqui uma janela de oportunidades para todos nós, sobretudo para aqueles que produzem. Exportar ajuda na captação de divisas e  aquisição de matéria-prima no exterior para continuidade no processo de produção”, sublinhou.

O empresário britânico Paul Wesson, da Ecotur Angola, indicou que o acordo vai aproximar economicamente, cada vez mais, os dois países e aumentar as trocas de experiências entre empresários que querem exportar e importar.

Referiu que a isenção de impostos de produtos “ made in Angola” a exportar para o Reino Unido vai tornar o país africano mais competitivo, ao nível mundial.   

Ressaltou que um dos grandes potencias que Angola tem é o turismo, que, ao ser dinamizado, como está a ser feito pelas autoridades angolanas, haverá mais divisas, emprego e um grande movimento de turistas a apreciar e amar essa rica terra.    

O novo Regime Comercial dos Países em Desenvolvimento (DCTS) do Reino Unido proporciona acesso isento de direitos e de contingentes ao mercado deste país europeu de produtos provenientes de 37 países em África, 26 na Ásia/Oceânia/Médio Oriente e 2 nas Américas, representando oportunidades comerciais diversificadas e apelativas em todo o mundo.

O foco deste regime é reduzir os custos das importações em mais de 770 milhões de libras esterlinas por ano, beneficiando os países e empresas exportadoras, bem como os consumidores e empresas do Reino Unido.

Ao reduzir as tarifas, este regime comercial apoia o crescimento e o desenvolvimento liderados pelas exportações, no caso de Angola, e beneficia os consumidores e empresas do Reino Unido, ao reduzir também os custos de importação. AC





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