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EMIS aposta na emancipação das formas de pagamento

     Economia              
  • Luanda • Terça, 24 Setembro de 2024 | 22h42
PCA da EMIS, Duno Silva
PCA da EMIS, Duno Silva
Gaspar dos Santos-ANGOP

Talatona- A comissão executiva da Empresa Interbancária de Serviços e Tendências continua apostada na emancipação das formas de pagamento electrónicos no país, permitindo que os mais de 35 milhões de angolanos tenham acesso aos sistemas.

 A informação foi prestada, nesta terça-feira, em Luanda, pelo presidente da instituição, Duano Silva , quando falava à imprensa, durante a  segunda edição da Techlnsight.

De acordo com o responsável o foco será redobrar as acções de sensibilização no seio da população, estimulando o cidadão a fazer poupanças, solicitar crédito, aderir aos serviços de saúde e património através dos seguros. 

O responsável referiu que as formas de pagamento podem ser feitas por cartão, através de conta bancária, ou pela ferramenta financeira denominada "Kwik".


Por outro lado, referiu que Angola tem dado passos importantes rumo à emancipação das formas de pagamento, promovendo a inclusão financeira e modernizando o sistema financeiro. 

Neste sentido, o Banco Nacional de Angola (BNA) tem liderado a modernização do Sistema de Pagamentos de Angola (SPA) e o aumento dos terminais de pagamento electrónico (POS), facilitando transações digitais.

Referiu que o crescimento das carteiras digitais, como Multicaixa Express e outros, está a tornar os pagamentos móveis mais acessíveis à população, especialmente em áreas rurais. 

Duano Silva, afirmou que a interoperabilidade entre bancos, por meio do sistema Multicaixa melhora a eficiência das transações, enquanto as novas regulamentações apoiam a inovação financeira.

Além disso, o governo e o sector privado têm colaborado para promover o uso de pagamentos digitais, com campanhas de educação financeira que incentivam a confiança nessas soluções. 

 "O Programas de inclusão financeira, juntamente com a digitalização de pagamentos de serviços públicos, como água e eletricidade, estão contribuindo para a integração financeira no país, " disse.

 Segundo  o presidente da comissão executiva,  Angola está a explorar tecnologias emergentes, como blockchain, para garantir maior segurança e transparência nas transações. Esses esforços estão a criar uma base sólida para um ecossistema financeiro digital mais inclusivo e eficiente.

Por sua vez, o desenvolvedor de Negócios da Peipe, Gaspar Francisco, disse ser ainda um desafio a aceitação de carteiras digitais, tendo referido que contam com mais de um milhão de utilizadores.

Defende a abrangência da população em todo território nacional, sem excluir ninguém, no processo de inclusão financeira. 

Gaspar Francisco,  Disse que o país tem cerca de 9 milhões de cartões multicaixa.

O encontro teve como objectivo promover um espaço de diálogo de analise de dados permanente entre as instituições financeiras e tecnológicas, tendo em conta que 70 por centos da população não é bancarisada. 

O certame visa, igualmente, a partilha de boas práticas relacionadas  em questões de inclusão no domínio financeiro e digital em encontrar formas de incluir essa franja carenciada.VS/MAG 
 





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