Pesquisando. PF Aguarde 👍🏽 ...

Embaixadora Fátima Jardim encoraja apoio à agricultura

     Economia              
  • Luanda • Terça, 15 Dezembro de 2020 | 13h42
Produção de hortícolas
Produção de hortícolas
Pedro Vidal/Arquivo

Roma - A representante de Angola na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Maria de Fátima Jardim, encorajou, segunda-feira, os países desenvolvidos a apoiarem a agricultura e os programas de resiliência dos sistemas alimentares, fragilizados pela pandemia da Covid-19.

Fátima Jardim fez este apelo no fórum “O papel dos sectores agrícolas para alcançar o Acordo de Paris e reconstruir melhor”, promovido pela FAO, no quadro das comemorações do 5º aniversário do Acordo de Paris sobre Alterações Climáticas.

Durante o evento, a diplomata angolana exortou os países desenvolvidos e grandes emissores de gases de efeito estufa a apoiarem o financiamento de contribuições nacionais para a mitigação e adaptação da agricultura e programas de apoio à resiliência dos sistemas alimentares.

A também enbaixadora angoalna na Itália solicitou, em particular, apoio para a agricultura familiar, inclusão e aumento de empregos, para que se possa combater à pobreza, à fome e recuperar-se as economias fragilizadas pela pandemia da Covid-19.

Fátima Jardim referiu que Angola  tem uma estratégia para as alterações climáticas, que propõe reduzir as emissões até 35% e que tem como compromisso o Acordo de Paris, que integra  a estrategia  nacional de combate à pobreza, a segurança alimentar e a segurança energética.

Conforme a diplomata, Angola  aderiu, em Marraquexe (Marrocos), a várias iniciativas africanas, que são um compromisso com o clima e  desenvolvimento sustentável, como o caso da  Comissão do Clima da Bacia do Congo, onde existe a maior parte das florestas tropicais, actualmente considerado o segundo maior reservatório de carbono que assegura 8 por cento das emissões  do Planeta.

Sobre a à Agenda 2063, adoptada pela União Africana, a diplomata disse valorizar o capital natural para se atingir o compromisso de gerações com o desenvolvimento sustentável, destacando as alterações climáticas como factores que agravam a pobreza, a fome e a transformação agrícola.

A embaixadora detacou a valorização das florestas tropicais, que deve ser associada à resiliência alimentar, ao combate à pobreza e à fome, bem como à preservação da biodiversidade.

O Acordo de Paris, aprovado a 12 de Dezembro de 2015, é um tratado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima e visa a redução de emissão de gases estufa a partir de 2020, a fim de conter o aquecimento global abaixo de 2 ºC.

Visa ainda reforçar a capacidade dos países de responder ao desafio, num contexto de desenvolvimento sustentável.

 





Notícias de Interesse

A pesquisar. PF Aguarde 👍🏽 ...
+