Luanda - A embaixadora Maria de Fátima Jardim assumirá, por Angola, a vice-presidência da 167ª sessão do Conselho da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em representação de África.
O evento terá lugar a 29 do corrente mês, em Roma, de acordo com uma nota dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola na Itália, chegada hoje à Angop.
Maria de Fátima Jardim assumirá a vice-presidência da sessão do Conselho, na qualidade de representante permanente de Angola junto da FAO. É igualmente representante permanente junto do Programa Alimentar Mundial (PAM) e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).
O Conselho da FAO é liderado por um presidente independente, nomeado pela Conferência, para um mandato de dois anos, renovável por igual período, e coadjuvado por três vice-presidentes, embaixadores e representantes permanentes dos países membros do Conselho, indicados pelos seus respectivos grupos regionais.
O Conselho da FAO, dentro dos limites das atribuições que lhe são delegadas pela Conferência, é o órgão executivo da mesma, entre as sessões regulares, e exerce funções que tratam da situação mundial de alimentos e agricultura e assuntos relacionados, actividades actuais e futuras da Organização, incluindo o seu programa de trabalho e orçamento.
Segundo a nota, a diplomata angolana participa na sessão anual do Conselho de Administração do Programa Alimentar Mundial (PAM), que decorre em formato virtual, de 21 a 25 do corrente mês, em Roma.
Participou na sessão de abertura a secretária-geral adjunta das Nações Unidas, Amina Mohammed, e Agnes Kalibata, enviada especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Cimeira sobre os Sistemas Alimentares 2021.
Ainda este mês, a representante permanente de Angola junto da FAO participou, no período de 14 a 18 do corrente mês, na quadragésima segunda sessão da Conferência da Organização, que decorreu de forma virtual, tendo o país sido reeleito membro do Conselho, para o período 2022-2025.
Entre outros pontos, o evento analisou a situação mundial da alimentação e da agricultura, questões jurídico-constitucionais da Organização, a nomeação dos membros para os seus comités e a indicação do novo presidente independente do Conselho, Hans Hoogeveen, representante permanente dos Países Baixos.