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Embaixador da Coreia quer trazer mais empresários para investirem em Angola

     Economia              
  • Benguela • Segunda, 07 Outubro de 2024 | 20h26
Embaixador da Coreia, Kwang-Jin Choi
Embaixador da Coreia, Kwang-Jin Choi
Quintas Benjamim-ANGOP

Lobito - O embaixador da República da Coreia em Angola, Kwang-Jin Choi, prometeu, esta segunda-feira, no Lobito (Benguela), empenhar-se pessoalmente no sentido de trazer empresarios do seu país para investir no Corredor do Lobito e não só.

Falando à imprensa, no fim de uma visita ao Porto do Lobito, o diplomata disse que o Corredor do Lobito está a despertar a atenção de todo o mundo, por isso veio à província de Benguela para constatar in loco parte do seu potencial. 

"Vim hoje a esta região também para me inteirar sobre as possibilidades de cooperação. Amanhã vamos fazer o nosso fórum de energia e esperamos indentificar várias áreas onde poderemos cooperar", afirmou.

Kwang-Jin Choi fez questão de lembrar sobre a visita do presidente João Lourenço a Coreia, onde o número de empresários ultrapassou a expectativa, devido ao interesse sobre oportunidades de investimento em Angola.

Depois de receber informações sobre as infra-estruturas, segurança e funcionamento do Porto do Lobito, através do seu video institucional e da vista panorâmica da baía, Kwang-JIn Choi disse ter a certeza que a região vai se desenvolver bastante em relação a outras partes do continente.

Já no Caminho de Ferro de Benguela (CFB), o embaixador foi informado sobre os mil 340 quilómetros de linha férrea que liga o Lobito ao Luau, município que faz fronteira com a República Democrática do Congo (RDC).

Na ocasião, o Presidente do Conselho de Administração do CFB, Antonio Cabral, falou sobre a concessão da linha férrea ao consórcio Lobito Atlantic Railway, que se responsabiliza também pela manutenção das infra-estruturas.

"O consórcio movimenta os minérios da RDC e Zâmbia e também carga em trânsito, enquanto que o CFB ficou apenas com a responsabilidade de transportar  passageiros e pequenos volumes dentro do país", afirmou o PCA.

Informou igualmente sobre o recente acordo entre Angola e a Zâmbia para construção de um ramal, que sai de Jimbe (Moxico) até Luacano, na Zâmbia.

António Cabral satisfez também a curiosidade do embaixador em procurar saber sobre o tempo dos combios do CFB do Lobito ao Luau.

"Os comboios fazem normalmente 30 horas até à fronteira", disse. O comboio da "Rovos Rail" faz quinze dias porque vem em turismo e atravessa vários quilómetros dentro da Tanzânia, explicou.

Terça-feira (8), a comitiva vai visitar o centro fotovoltaico do Biopio e terá um encontro com o Ministério da Energia e Águas.

A delegação trabalha durante dois dias (7 e 8 de Outubro) em Benguela e trás representantes da Agência de Cooperação Internacional da Coreia (KOICA) e de empresas coreanas, como a LG Electronics e a Hanwha Ocean, de construção naval e Portos.

Em 2023, o comércio bilateral entre a República da Coreia e Angola foi superior a 470 milhões de dolares americanos, quase 30 vezes maior em comparação com o volume de quando os dois países estabeceram relações diplomaticas, em 1992, segundo uma nota da Embaixada daquele país asiático.

Este ano, segundo o documento, mais de 30 empresas coreanas participaram directa ou indirectamente na Feira Internacional de Luanda (FILDA). TC/CRB 

 





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