Luanda - O embaixador de Angola nas Filipinas, Daniel António Rosa, defendeu, em Manila, o reforço da cooperação entre os dois países no domínio económico e empresarial, através das câmaras de Comércio e Investimento.
O diplomata manifestou este desejo, recentemente, por ocasião das comemorações da independência de seis países acreditados nas Filipinas, entre os quais Angola, sublinhando os ganhos alcançados e os desafios ainda pela frente.
Referiu-se, entre outros ganhos, a paz e a superação em várias etapas na reconstrução e produção, e considerou ser, actualmente, o desenvolvimento sustentável a maior tarefa por alcançar.
Numa incursão sobre algumas realizações, Daniel Rosa salientou que, desde 2017 à data presente, o país presidiu importantes organizações sub-regionais, regionais e intercontinental como a SADC, CIRGL e CPLP, estando, ainda, a liderar a comissão da CEEAC e o secretariado geral da OEACP.
O embaixador apontou também o facto de o país aprestar-se a assumir, no próximo ano, a presidência rotativa da União Africana (UA), maior “tribuna” política do continente.
Disse que Angola é um importante “player” na mediação de conflitos em África, sobretudo na Região dos Grandes Lagos, com destaque para o conflito entre a República Democrática do Congo (RDC) e o Rwanda.
O diplomata destacou, por outro lado, a atribuição, em Abril de 2023, do título ao Presidente da República de campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação em África, devido ao seu engajamento para a pacificação do continente.
O acto comemorativo as independências de vários países acreditados nas Filipinas foi organizado na cidade de Makati, com o objectivo de celebrar as datas de Estados que se tornaram independentes no mês de Novembro, nomeadamente Angola (dia 11), Timor-Leste (28), Cambodja (09), Panamá (03), Oman (18) e Polónia (11).
A cerimónia contou com a presença da governadora de Makati, Mar-Len Abigail Binay, membros da Prefeitura local, entre outros diplomatas, além dos chefes de missões dos respectivos países. MEL/VC