Economista defende infra-estruturas para transformação local dos produtos

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  • Luanda • Terça, 31 Outubro de 2023 | 13h27
Campo agrícola(Foto ilustração)
Campo agrícola(Foto ilustração)
Rosário do Santos - Angop

Luanda - O economista angolano, José Mateus, defendeu esta segunda-feira, a necessidade de existir maior aposta no empreendedorismo e implementação de infra-estruturas para transformação local dos produtos, no âmbito da diversificação da economia nacional.

Falando em entrevista à Televisão Pública de Angola (TPA), sublinhou ser necessário desenvolver capacidades e investir na melhoria das infra-estruturas que o país dispõe.

Por outro lado, o economista entende que as empresas devem apostar na exportação de peixe seco, banana e outros produtos de produção nacional, com um maior apoio do Governo e da Banca comercial.

Em sua opinião, a diversificação da economia deve ser um facto, procurando buscar e diversificar as fontes de financiamento.

O especialista entende que se deve incentivar o sector nacional doméstico, apostando nas indústrias locais.

José Mateus destaca que Angola tem implementado políticas muito boas, com o fim de procurar mudar a imagem do país.

O especialista considera importante apostar nos produtos passíveis de exportações, como sal, banana, peixe seco, água mineral e bebidas, o pode aliviar a pressão que o país tem sobre as divisas.

Com a implementação da Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA), indicou que angolana pode alcançar algumas metas no processo de diversificação da economia, por permitir o aumento da produção interna, oportunidades de negócios, bem como maiores importações e exportações regionais.

No âmbito da Zona de Comércio Livre e do Corredor do Lobito, especialista pensa que deveriam ser criadas zonas francas a nível das fronteiras, por serem zonas de atracção de divisas.

Dados oficiais indicam que, quando estiver totalmente operacional, o Corredor do Lobito vai aumentar as possibilidades de exportação para Angola, Zâmbia e a RDC, impulsionar a circulação de mercadorias, promover a mobilidade dos cidadãos, para além de contribuir para o aumento e valorização das trocas comerciais intra-africanas.

O Corredor Ferroviário do Lobito estende-se, em Angola, por quase mil e 300 quilómetros e continua por mais 400 quilómetros na República Democrática do Congo até Kolwezi, o coração do Copperbelt, estando igualmente ligado à extensa rede ferroviária administrada pela Sociedade Ferroviária Nacional do Congo (SNCC).

A concessão dessa infra-estrutura, por 30 anos, está a cargo do consórcio Lobito Atlantic Railway, empresa conjunta constituída pela Trafigura Pte Ltd (Trafigura), Mota-Engil Engenharia e Construção África SA (Mota-Engil) e a Vecturis SA, uma operadora ferroviária independente. HEM/AC



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