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Economista aconselha contenção dos gastos na quadra festiva

     Economia              
  • Huambo • Terça, 17 Dezembro de 2024 | 09h40
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Economista e contabilista, Osvaldo Pires
Economista e contabilista, Osvaldo Pires
Zeferino Zinga-ANGOP
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Cidade do Huambo à noite com a decoração do Natal
Cidade do Huambo à noite com a decoração do Natal
Aurélio Janeiro

Huambo – O economista Osvaldo Pires aconselhou, esta terça-feira, no Huambo, os cidadãos a primarem pela contenção dos gastos durante a quadra festiva (Natal e passagem de Novo) e a optimizarem os recursos financeiros, com a compra somente dos bens necessários.

Em declarações à ANGOP, a propósito do Natal (25 de Dezembro) e da passagem de Ano (31 de Dezembro a 1 de Janeiro) disse ser um momento que envolve apenas dois ou três dias e é importante que se tenha cautela nas compras, a não ser bastante consumista, pelo facto de recursos estarem cada vez mais escassos.

O economista referiu ser fundamental optar pela poupança e pela planificação, para gastar de acordo com a capacidade financeira, tendo em conta que o mês de Janeiro de 2025 possui outras despesas familiares, como a educação, saúde e o transporte.

Osvaldo Pires elucidou aos cidadãos que no período da quadra festiva as empresas intensificam as políticas de marketing, o que influencia as pessoas a terem o desejo de comprar até os bens que não estejam planificados.

Aclarou que depois de ter o orçamento planificado, é importante comparar os preços nas diversas lojas, de modo a escolher sempre os bens substitutos a adquirir, para maior racionalização dos custos.

Com a chegada da quadra festiva alguns cidadãos antevêem dificuldades na compra da ceia e outros bens para a comemoração, devido à subida constante dos preços da cesta básica.

Em declarações à ANGOP, afirmaram que a placa ovo, óleo alimentar, azeite, arroz, farinha de trigo, azeitonas, bebidas, roupas, brinquedos para as crianças, entre outros, constam dos bens mais procurados nos mercados formais e informais, que, devido a subida iminente, podem ou não ser comprados.

Realçaram que, apesar do espírito natalício, há a preocupação e a cautela de comprar apenas os bens essenciais e procurar pelos alimentos e produtos alternativos, por conta dos salários incompatíveis com a actual cesta básica, sob pena de viver dias difíceis em Janeiro de 2025.

A cidadã Isabel da Costa disse ser uma quadra festiva imprevisível, na medida em que, devido à subida desenfreada dos preços, será difícil comprar todos os produtos que compõem a ceia para o Natal e à passagem para o Ano Novo.

Frisou que a actual situação económico-financeira está complicada e há a necessidade de se poupar o salário e comprar só o primordial, como ovos, manteiga, farinha de trigo, entre outros materiais para fazer o cozido, bolo e salgadinhos.

Para Paulina Alberto, o actual Natal e o Ano Novo não voltarão a ser o mesmo como no do passado, daí que as famílias devem saber remediar com os bens principais ou, em outros casos, associar-se com os vizinhos, para comprar malas de peixes e outros frescos em grandes quantidades, para mais durabilidade em casa.

Filomena Cardoso, outra entrevistada, disse que não será possível ter uma festa de Natal e passagem de Ano à altura, por causa da actual condição social e económica, com preços da cesta básica a subirem diariamente nos mercados.

A cidadã Mariana Simão realçou ser uma época do ano em que os produtos alimentares sobem desregradamente, o que tem dificultado a programação das famílias no momento das compras.

O gerente de loja de produtos alimentares Avelino Mateus disse que, nesta fase, os clientes mais solicitam a farinha de trigo, grão-de-bico, óleo alimentar, açúcar, maionese, leite, arroz, batata-rena, azeitonas, ovos, entre outros, que podem ou não subir os preços.

Sem entrar em muitos detalhes, explicou que a placa de ovo subiu, de Novembro último à presente data, de quatro mil Kwanzas a KZ cinco mil 600. ZZN/ALH





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