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Economia azul beneficia de 25 milhões de euros

     Economia              
  • Luanda • Quarta, 26 Junho de 2024 | 18h42
Vista parcial do Oceano atlântico
Vista parcial do Oceano atlântico
Pedro Parente-ANGOP

Luanda – A União Europeia (UE) prevê mobilizar 25 milhões de euros (1 euro equivale 911 kwanzas), em 2025, para financiar a economia azul em Angola, assegurou, esta quarta-feira, em Luanda, a embaixadora de França em Angola, Sophie Aubert.

Em declarações à imprensa, à margem do encontro sobre Correntes Oceânicas (Blue Talk Ocean), promovido pelo Ministério das Pescas e Recursos Marinhos, em parceria com a Embaixada da França em Angola, a diplomata referiu que a respectiva verba serve para reforçar a preservação dos recursos marinhos de forma sustentável.

Recordou que Angola e França trabalham juntos, há dois anos, com o “Navio Laboratório Terra” na campanha científica, o que reforçou os laços, sobretudo no sector das pescas.

Por seu turno, a director nacional para os recursos marinhos, Tânia Barreto, apresentou como prioridades mais indicativas do país, a sustentabilidade dos recursos marinhos, a aquicultura e maricultura, sendo esta última deverá ser desenvolvida onde haver condições favoráveis.

Reiterou, igualmente, a contínua fiscalização e combate da pesca não declarada, assim como o reforço da segurança e a implementação dos processos a nível da Estratégia Nacional como outras prioridades do sector.

Segundo Tânia Barreto, Angola e seus parceiros  vão continuar a trabalhar no desenvolvimento do conhecimento e da ciência, para que no futuro a contribuição dos oceanos sejam realmente o factor para o crescimento dos países da corrente fria de Benguela e do Golf da Guiné.

O encontro sobre Correntes Oceânicas, realizado de forma virtual, serviu também para apresentar o quadro global da 3ª Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, a ter lugar em Junho de 2025, em França, com destaque para três grandes prioridades: jurídica, económica e científica.

Durante o evento, os 17 peritos regionais expuseram  as  vertentes de investigação em África, em particular em Angola,  avaliaram os mananciais pesqueiros e a sustentabilidade, bem como as áreas marinhas protegidas.

A economia azul tem várias componentes, mas Angola pretende apegar-se mais na componente de investigação, com o seu navio de investigação Baia Farta. ML/QCB





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