Luanda – A economia angolana está num processo de ajustamento, com vista à diversificação das fontes de receita e da redução da vulnerabilidade face às flutuações do preço do petróleo no mercado internacional.
A afirmação é do ministro de Estado para Coordenação Económica, José de Lima Massano, numa entrevista ao Jornal de Angola, publicada esta quarta-feira, na qual lembrou que o sector petrolífero é responsável por 60% das receitas fiscais para a Conta Única do Tesouro (CUT) e representa 95% das receitas cambiais do país.
Perante esse cenário, afirmou que o Governo angolano está empenhado em transformar a estrutura económica do país, que há décadas depende do sector petrolífero.
Considerou que a diversificação económica é um caminho longo, mas necessário, com a implementação de reformas macroeconómicas definidas no Plano de Desenvolvimento Nacional.
José Massano reconheceu que as iniciativas empresariais nas áreas de produção alimentar, logística, indústria transformadora e exploração mineira estão a começar a mostrar resultados promissores.
Segundo o dirigente, as empresas locais estão a ganhar dimensão e competitividade, evidenciando um período mais promissor para a economia angolana, um cenário de transformação económica que fortalece o sector privado e cria novas oportunidades de emprego e desenvolvimento social em Angola.
Sublinhou ainda que os investimentos em infra-estruturas, capacitação institucional e, sobretudo, o desenvolvimento do capital humano constam entre os pilares essenciais para promover um crescimento económico sustentável. OPF/QCB