Luanda - Os Emirados Árabes Unidos lidera, actualmente, o Top 10 do Investimento Directo Estrangeiro (IDE) em Angola, com 351,7 milhões de dólares norte-americanos.
Do conjunto de 48 países que investem em Angola registados pela Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações e Importações (AIPEX), num total de 2,7 mil milhões de dólares, com 234 projectos, a seguir a lista do Top 10 vem o Reino Unido, com 283,1 milhões de dólares norte-americanos, com 8 projectos em execução, de 2018 a Março de 2022.
De acordo com o relatório da AIPEX a que a ANGOP teve acesso, a China segue na terceira posição, com um investimento de 225 milhões de dólares, com 24 projectos em implementação, a Alemanha na quarta posição com 93,6 milhões de dólares, com quatro projectos.
A lista integra, igualmente, a França com um investimento de 36,8 milhões de dólares, com 3 projectos, segunda da Bélgica com 24,5 milhões, com 2 projectos, Hong Kong com 20,5 milhões e dois projectos, Portugal com 19,2 milhões com 45 produtos, Eritreia com 12 milhões e Switzeland, com 10 milhões de dólares, aparecendo na última posição do Top 10.
Por sector de actividade, os projectos com investimento directo estrangeiro estão ligados à área de mineração, actividade financeira, telecomunicações, construção civil, educação e saúde, turismo, pesca, agricultura, comércio e indústria.
Os investimentos e a implementação dos projectos permitiram a criação de mais de 34 mil e cinco postos de trabalho para nacionais e 2 mil 800 para expatriados.
De 2018 a Março de 2022, Angola totaliza 5,5 mil milhões de dólares norte-americanos em investimentos de capital interno, misto e estrangeiro, com um total de 469 projectos.
Deste total, o país conta com um investimento interno na ordem dos 32,36% (USD1,7 mil milhões), 48,72% capital estrangeiro e 18,89% misto.
Pesquisas feitas apontam que as perspectivas da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento ( UNCTAD) para o IDE global em 2022 são positivas, sendo improvável que a taxa de crescimento registada em 2021 se repita.
Este organismo das Nações Unidas acredita que o financiamento internacional de projectos em sectores de infraestruturas irá continuar a impulsionar este crescimento.