Pesquisando. PF Aguarde 👍🏽 ...

Digitalização dos serviços públicos dá passos

     Economia              
  • Luanda • Quinta, 13 Abril de 2023 | 20h16
II Edição do Fórum Angola Digital - 131/04/2023
II Edição do Fórum Angola Digital - 131/04/2023
Francisco Miúdo-ANGOP

Luanda - Especialistas ligados ao ramo das tecnologias de informação(TI) destacaram, esta quinta-feira, os passos dados na digitalização de alguns serviços públicos e ao mesmo tempo apontam a existência de alguns sectores que precisam ter maturidade tecnológica.

O ponto de vista foi de especialistas que participaram  na 2.ª edição do "Angola Digital Forum", que reuniu  mais  de 20  empresas de vários segmentos do sector das tic que operam no país.

Na abordagem do tema  sobre  "Digitalização e Segurança Cibernética nos Serviços Públicos",  os especialistas destacam o Ministério das Finanças, o Banco Nacional de Angola que estão "ano luz"  em relação a outros sectores no que diz respeito à digitalização dos serviços públicos.

Na lista  dos sectores considerados com " maturidade tecnológica" segue o da Justiça e  Direitos Humanos, da Administraçao Pública, Trabalho e Segurança Social, o da Saúde, Educação,  entre outros.

Estes sectores prestam alguns  serviços eletrônicos  que dispensam a deslocação dos utentes, assim como a acumulação de pilhas de papéis.

Willian Oliveira, representante da TIS TECH, considera que a digitalização dos serviços públicos  constitui ainda um grande desafio.

No seu entender,  as infraestruturas que existem em Angola  tendem  a demanda da digitalização, mas os pesos e contra pesos da cibersegurança  ainda criam um ‘freio’  dos serviços da digitalização.

‘ A maturidade das entidades são muito diferentes, não são homogêneas. Uniformizar as infraestruturas tecnológicas do país, eu acho  é um principal desafio para que todos  tenham as mesmas ferramentas’, observou William Oliveira, sustentando que fica difícil  comparar  determinadas entidades sobre a sua maturidade tecnológica e de conhecimento. 

Colocar as infraestruturas tecnológicas e  colocar as mesmas no mesmo patamar, constitui um dos desafios para o país, apesar de haver melhorias, segundo Oliveira.

Para  outro especialista Filipe Rekte da ETIC,  Angola  investiu muito nas  infra-estrututas tecnológicas, mas disse ser fundamental medir a maturidade das instituições, visto que algumas têm muita maturidade tecnológica e outras não.

Ivo Martin, representante da empresa Aurora Borealis, diz também que a questão da maturidade e das assimetrias que podem existir  entre varıas instituições são diferentes.

Segundo o especialista, os programas digitais  visam a redução de custos  e  transparência entre o Estado, Governo, cidadãos e empresas.

"Como cidadão e utente dos serviços publicos eu quero a minha vıda simplifica. Não quero estar numa fila, por exemplo num Guichê para conseguir um alvará ou uma declaração qualquer", defendeu Ivo Martin.

A nível de África aponta, como exemplo, o Beni,  que tem um portal de  serviços disponível em online, que permite a criação de empresas na hora e outros documentos.

Já  Alcides Miguel do Banco Atlântico dız ser difícil analisar a maturidade tecnológica quando não se tem uma ‘fremwork’ para qual  vai-se analısair essa maturidade.

Para o especialista,  e importante que  o Estado, através do INFOSI-Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação- definir uma ‘fremwork’  que todos os organismos públicos deveriam estar regulados.

"Não podemos dizer que esta entidade tem maior maturidade que a outra  se não  tıvermos uma base pela qual vamos medir essa maturidade", observa Alcides.

 Quanto as infraestruturas tecnológicas disse ser importante  que se olhe da base ao topo, tendo em conta as assiimetrias e acesso de dados e informação.

Nesta edição do Angola Digital Forum partiram  mais de 20 especialistas angolanos e estrangeiros do sector tecnológico,  que analisaram o impacto das novas tecnologias em vários sectores do país.NE





A pesquisar. PF Aguarde 👍🏽 ...
+