Lobito - Uma delegação da Câmara de Representantes dos Estados Unidos da América recebeu, esta quarta-feira, informações sobre a capacidade do Porto, face às perspectivas que se abrem com a operacionalidade do Corredor do Lobito.
A comitiva de seis elementos, chefiada por Joseph Foltz, quis saber sobre a importação e exportação, carga em trânsito, tempo de desembaraço dos navios, entre outras operações.
Posto no Terminal Polivalente (carga geral e contentorizada) constatou a operacionalidade dos equipamentos, bem como as infra-estruturas que ali se encontram.
O sistema de segurança internacional ISPS, assim como o trabalho dos parceiros, como os agentes de navegação, transitários, despachantes, Polícia Fiscal e Aduaneira, também foram referenciados.
Ficaram a saber das vantagens da transportação da carga proveniente dos países vizinhos encravados, principalmente minerais da República Democrática do Congo e da Zâmbia, para a Europa e para as Américas, através do Porto do Lobito, por ser o trajecto mais curto em relação ao Corredor da Beira (Moçambique), Cape Town, (África do sul) ou Dar-es-salam, (Tanzânia).
A comitiva não falou à imprensa, mas manifestou satisfação pelo que lhes foi dado a ver.
O presidente do Conselho de Administração (PCA) do Porto do Lobito, Celso Rosas, considerou essas visitas como consequência de ser uma infra-estrutura portuária aberta ao mundo.
"Os parceiros estão preocupados em tomar contacto com a realidade no terreno, porque ouve-se falar muito sobre o Corredor do Lobito", explicou.
Segundo o PCA, eles procuram saber o que está a ser feito, na perspectiva de mobilizar financiamento para aquilo que são as necessidades existentes, face aos desafios futuros.
O Porto do Lobito passou a Porto Senhorio, a partir do dia 11 de Dezembro de 2023, após a assinatura do contrato de concessão do Terminal Polivalente a favor da Africa Global Logistics.
Ele assegura uma elevada percentagem do volume do comércio internacional de toda a sub-região da SADC. TC/CRB