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Delegação do Corredor de Walvis Bay constata potencialidades do Porto do Lobito

     Economia              
  • Benguela • Terça, 01 Outubro de 2024 | 18h50
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Esther Kaapanda, directora executiva do Ministério do Trabalho e dos Transportes da República da Namíbia
Esther Kaapanda, directora executiva do Ministério do Trabalho e dos Transportes da República da Namíbia
Augusto Cordeiro
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Terminal polivalente do Porto do Lobito (carga geral e contentorizada)
Terminal polivalente do Porto do Lobito (carga geral e contentorizada)
Augusto Cordeiro
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PCA do Porto do Lobito, Celso Rosas
PCA do Porto do Lobito, Celso Rosas
DR

Lobito - Autoridades namibianas afectas ao Porto de Walvis Bay estiveram, esta terça-feira, na sua congénere do Lobito, província de Benguela, com o propósito de intensificar a cooperação bilateral, soube a ANGOP.

Em declarações à imprensa, a directora executiva do Ministério do Trabalho e Transportes da República da Namíbia, Esther Kaapanda, disse ter abordado questões sobre o sector marítimo, preocupando-se com o meio ambiente, com vista a evitar-se a poluição do oceano.

Na sua visão, o Porto do Lobito e o da Namíbia devem trabalhar juntos para se complementarem e serem sustentaveis e eficientes na transportação de mercadorias.

Esther Kaapanda revelou também que as autoridades namibianas estão a encetar contactos com as angolanas no sentido da interligação ferroviária entre os dois países, concretamente em Ochicango, na fronteira.

Segundo a directora, Angola e Namíbia têm grandes infra-estruturas no sector dos Transportes e defende que é necessário mantê-las actualizadas, sempre que for necessário.

"Se não tivermos infra-estruturas ferroviárias, rodoviárias e aeroportuárias, o aproveitamento feito nos portos não terá grandes resultados em termos económicos", afirmou.

Ainda durante a troca de impressões com as autoridades portuárias do Lobito, o Presidente do Conselho de Administração (CEO) do Porto de Walvis Bay, Mbohupu Tjivikua, apresentou algumas inquietações que têm ocorrido no seu país, relativamente à movimentação de carga.

"A Namibia descobriu recentemente petroleo e gás e isso vai despertar o interesse de investidores, fazendo com que o movimento portuário aumente consideravelmente", argumentou.

Disse, por outro lado, que o Porto tem tido dificuldades na recepção de mega navios, com cargas até cinco mil toneladas, o que obriga a fazerem o transbordo.

 assim com a ferrugem nos meios,  causado pelo salitre que tem prejudicado os meios.

"Queremos trabalhar juntos para traçar estratégias de  comércio para o desenvolvimento dos nossos países", afirmou.

Por sua vez, o Presidente do Conselho de Administração do Porto do Lobito, Celso Rosas, considerou que foi um encontro gratificante, na medida em que foram perspectivados projectos conjuntos visando reforçar a cooperação entre os dois Portos.

"Vieram fazer uma visita de prospecção com vista a encontrar factores que possam proporcionar motivos para a realização de negócios", considerou.

"Os namibianos procuraram detalhes sobre a funcionalidade do Porto e colheram a nossa experiência. Como estamos diante de um país irmão, estamos abertos para trabalhar juntos", esclareceu.

O objectivo, segundo o PCA, é tudo fazer para o bom funcionamento dos Portos africanos, especialmente da região Austral.

Questionado sobre o resultado da visita de várias delegações, de diferentes países, ao Porto, Celso Rosas disse que "é a marca do Corredor do Lobito que está a expandir-se a nível do mundo".

O Porto do Lobito está implantado numa baía com cinco mil metros de comprimento e dois de largura. Tem como principais infra-estruturas, os terminais polivalente (carga geral e contentorizada) e o mineraleiro e também o Porto Seco. TC/CRB 

 

 


 





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